ESCOLA PÚBLICA DE MÚSICA "CONSERVATÓRIO DE VILA REAL - COMENDADOR MANUEL CORREIA BOTELHO"

Na sequência da assinatura do protocolo entre o Ministério da Educação, o Município e o Conservatório Regional de Música, realizada no dia 26 de maio de 2023, a autarquia vila-realense encetou os trâmites legais necessários para a criação da escola pública de música “Conservatório de Vila Real – Comendador Manuel Correia Botelho”, já a partir de 1 de setembro de 2024.
 
Depois da comunicação à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), da adenda à Carta Educativa, que passou a incluir a nova escola pública de música na rede de estabelecimentos de educação e ensino concelhia, da informação prestada ao Conselho Municipal de Educação e à Assembleia Municipal, diligências efetuadas pelo Município de Vila Real no âmbito das suas competências nesta matéria, as próximas formalidades serão de articulação entre a antiga direção do Conservatório Regional de Música e a DGESTE.
 
Recorde-se que no âmbito deste protocolo o Conservatório Regional de Música de Vila Real será convertido em escola pública permitindo, por um lado, garantir o acesso tendencialmente gratuito ao ensino artístico e, por outro, a continuidade e sustentabilidade do Conservatório que em 2024 completa 20 anos de atividade. O Vice-Presidente do Município de Vila Real e Vereador do Pelouro da Educação e Ensino, Alexandre Favaios, disse que “a criação de uma escola pública de música em Vila Real é uma marca muito importante para a educação, não só no nosso concelho, mas para toda a região, pois alargará o acesso a esta área de ensino e, esperamos que num futuro próximo, a outras áreas de formação artística, como a dança e o teatro”.

APRESENTAÇÃO DA AGENDA TRIMESTRAL E DA PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA DOS 20 ANOS DO TEATRO MUNICIPAL

No primeiro trimestre de 2024, o Teatro Municipal de Vila Real será palco de mais de cinquenta momentos artísticos para todos os públicos, revelou-se na conferência de imprensa realizada a 8 de janeiro. Esta programação trimestral é somente uma parte de um programa global que traz até Vila Real muita criação artística de qualidade, nacional e internacional, sem esquecer a produção local.
O programa abre com a 17.ª edição do FAN – Festival de Ano Novo, que apresenta cinco concertos de música clássica e erudita, e com o espetáculo do brasileiro Tim Bernardes. Em fevereiro, ocorre a 8.ª edição do Boreal – Festival de Inverno, dedicado à música moderna portuguesa e à revelação de novos artistas. Em março destaca-se o regresso a Vila Real de David Fonseca.
Este trimestre é especial, já que inicia a celebração do vigésimo aniversário do Teatro com uma semana de espetáculos gratuitos, que inclui a atuação de dois artistas vila-realenses: a cantora e compositora emmy Curl, com a apresentação do seu novo álbum, “Pastoral”, e o ator João Pedro Vaz, que revisitará a sua primeira peça, de 1994, numa nova criação intitulada “Morada”, produzida pelo Teatro de Vila Real. O dia do aniversário, 19 de março, é assinalado com um concerto para dois pianos por Mário Laginha e Pedro Burmester. Há outros momentos de celebração, como a inauguração de exposições alusivas aos vinte anos do Teatro, vários DJs vila-realenses a animar as noites no Café-Concerto, a apresentação da cantora Sara Correia, encerrando em festa com o DJ Nuno Calado.
De realçar também a estreia da peça “Ficções”, inspirada no best-seller “Sapiens”, de Yuval Noah Harari, que conta com a renomada atriz brasileira Vera Woltz, no Dia Mundial do Teatro, 27 de março.
O Presidente do Município, Rui Santos, relembrou que “o surgimento do Teatro foi importante para a vida cultural e coletiva, já que permitiu, não só a possibilidade física para a realização de eventos de âmbito cultural, mas também que milhares de vila-realenses pudessem olhar para a cultura de outro modo”. Rui Santos afirmou ainda que o Teatro “continua a ser um espaço bem preservado e o nosso objetivo é continuar a usá-lo muito e bem, porque Vila Real é um motor cultural de todo o interior Norte do país”. Adiantou que no final de 2024 o Teatro atingirá a marca de um milhão de espectadores.
“Para iniciar a celebração do aniversário”, realçou Mara Minhava, Vereadora do Pelouro da Cultura, “tivemos o cuidado de escolher pessoas de áreas diferentes (música e teatro) e artistas da terra com um percurso profissional bem vincado no país e além-fronteiras. “Além disso”, revelou, “haverá ao longo do ano um conjunto de co-produções com as mais relevantes estruturas artísticas locais”.
O Diretor do Teatro, Rui Araújo, destacou, além da diversidade, um serviço educativo reforçado com múltiplas ações de formação: “Vamos ter música, teatro, dança, cinema e muitas ações de formação com propostas para todos os públicos”. Prosseguiu dizendo que “a missão do Teatro é ir ao encontro de diferentes espectadores, mas procurando desafiar e estimular a curiosidade, de modo a enriquecer a vida cultural vila-realense”. “E com preços muito acessíveis”, rematou.
Durante duas décadas realizaram-se no Teatro quase 6 mil eventos artísticos, com uma taxa média de ocupação que ronda os 70%. Além das artes performativas, contabilizaram-se 320 exposições de artes plásticas e fotografia. A média anual de eventos artísticos é de 300, ou seja, o equivalente a mais de quatro quintos dos dias do ano. De recordar que, paralelamente à sua programação, o Teatro Municipal acolhe ainda outros eventos, como seminários, palestras, congressos, entre outros.

ANDOR DA SENHORA DA PENA CANDIDATO A INSCRIÇÃO NO INVENTÁRIO NACIONAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

O Município de Vila Real anunciou em conferência de imprensa que, no passado dia 27 de novembro de 2023, submeteu à Direção Geral do Património Cultural a candidatura de inscrição do Andor da Senhora da Pena no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

A formalização desta candidatura foi o culminar do trabalho de investigação que teve início nas festividades da Senhora da Pena de 2022, a cargo de uma equipa multidisciplinar, coordenada pelo Dr. Vítor Nogueira, constituída por investigadores, antropólogos, fotógrafos e videográfos, que, ao longo do último ano, recolheu e registou informações e depoimentos sobre esta tradição que remonta ao Século XVIII, que serão compilados num livro a apresentar no próximo mês de setembro, durante as festividades da Senhora da Pena.

Este processo foi desenvolvido pelo Município, em parceria com a União de Freguesias de Mouçós e Lamares e da Paróquia de Mouçós, cuja colaboração foi fundamental para garantir que este projeto chegasse a bom porto.

“Temos um património muito rico do ponto de vista cultural e humano e a melhor forma que temos de o preservar é inventariá-lo e estudá-lo. O trabalho agora feito é, seguramente, o mais rigoroso do ponto de vista técnico e científico e o único que compila num só documento toda a informação existente sobre esta matéria”, afirmou Mara Minhava, Vereadora do Pelouro da Cultura, adiantando ainda que esta candidatura, assim como outras que irão avançar a curto prazo, estava prevista no âmbito do Plano Estratégico Municipal da Cultura – Vila Real 2030.

O pároco de Mouçós, Márcio Martins, começou por “agradecer à Câmara Municipal e à União de Freguesias o trabalho de inventariação do Andor da Senhora da Pena”, mencionou ainda a relevância “do trabalho científico de consulta de fontes realizadas pela equipa, que permitirá ir para além da tradição oral”. O pároco referiu também a importância para as gentes da freguesia de ver reconhecido algo que é muito deles e que agora passará a ser de todos.

Hélder Afonso, Presidente da União de Freguesias, disse que “é muito importante para a freguesia de Mouçós e Lamares que a romaria da Senhora da Pena e o seu Andor sejam também reconhecidos a nível mundial", e que "todo este trabalho da recolha oral efetuado ao longo dos últimos meses vai garantir a perpetuação desta tradição que é assegurada por 11 aldeias, procurando cada aldeia dar sempre o seu melhor mantendo uma rivalidade saudável”. Recorde-se que o Andor é carregado por mais de cem pessoas e todos os anos ganha uns centímetros com o objetivo de o aproximar um pouco mais do Céu.

O Presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, encerrou esta conferência de imprensa afirmando que é um orgulho valorizar o que é nosso, sublinhando que “o que é nosso é, em muitos casos, único em Portugal e no mundo”. “Obter esta classificação obrigou-nos a saber da história o que ajudará a globalizar e perpetuar no tempo este evento, este saber ancestral que, claramente, valoriza o nosso património cultural e humano” concluiu.

VILA REAL MANTÉM GALARDÃO DE “AUTARQUIA FAMILIARMENTE RESPONSÁVEL”

O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis voltou a considerar a autarquia vila-realense como uma das Mais Familiarmente Responsáveis, distinguindo-a com a Bandeira Verde com Palma, atribuída às autarquias que consigam manter as políticas de apoio às famílias durante três ou mais anos consecutivos. Vila Real mantém-se, deste modo, no restrito lote das autarquias que, há 14 edições consecutivas, recebe esta distinção sendo, por isso, pioneira na adoção de medidas inovadoras de apoio às famílias e que contribuem para uma melhoria efetiva da qualidade de vida dos Cidadãos.

A Vereadora com os Pelouros da Ação Social, Saúde e Igualdade, Mara Minhava, manifestou a sua satisfação pela manutenção desta distinção que, como referiu “vem confirmar que Vila Real continua na linha da frente na implementação de políticas amigas das famílias, as quais têm vindo até a ser reforçadas face às dificuldades e desafios colocados, não só durante o período pandémico, felizmente já ultrapassado, mas também pela crise inflacionária que, naturalmente, exige uma intervenção particularmente atenta por parte das autarquias locais, dada a relação de proximidade que mantêm com os cidadãos”.

Autarquias Familiarmente Responsáveis são o reflexo do empenho do poder local na sustentabilidade do futuro, nomeadamente através da adoção de medidas facilitadoras da vida familiar dos seus munícipes, em particular para as famílias com três ou mais filhos. O Observatório foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APNF) e tem como principais objetivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar.

"RUBRICA: "COMER COM SABEDORIA"

O Município de Vila Real apresenta a mais recente iniciativa voltada para a promoção da saúde e bem-estar da comunidade vila-realense, a rubrica quinzenal "Comer com Sabedoria".

É sabido que a saúde começa à mesa e, por isso, esta iniciativa revela-se como uma estratégia que vai ao encontro da consciencialização para a importância de uma alimentação saudável e equilibrada do ponto de vista nutricional.

Esta rubrica foi idealizada e elaborada pelas nutricionistas do Município, tendo como objetivo fornecer mensagens de educação alimentar direcionadas aos Encarregados de Educação e, indiretamente, às crianças. “Com a crescente preocupação em torno da alimentação, o Município reconhece a importância de transmitir às famílias informação credível, acessível e prática relacionada com esta importante temática”, referiu Alexandre Favaios, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Educação e Ensino.

Deste modo, convidam-se todos os Encarregados de Educação e restante comunidade a explorar o conteúdo da rubrica "Comer com Sabedoria" que pode ser consultada no separador "Serviço de Almoços" no site do Município.

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