Introdução de sentido único na Ponte Metálica

ponteA transposição entre as duas margens do rio Corgo na zona urbana da cidade é atualmente feita em três locais: ponte da Timpeira, viaduto do Codessais e ponte metálica.
Se nos dois primeiros locais a possibilidade dos dois sentidos de circulação é mais ou menos pacífica, já o mesmo não se poderá dizer na ponte metálica.
Por seu turno, a rede viária da cidade de Vila Real, à semelhança de qualquer outra cidade, tem a sua capacidade limitada, sendo que os problemas de tráfego, nomeadamente os decorrentes dos habituais congestionamentos, que no nosso caso ainda não são assumidos como preocupantes.
Contudo, importa conhecer a evolução havida no aumento da taxa de motorização na cidade de Vila Real, quando comparada com a média nacional, para concluirmos da necessidade de invertermos esta tendência através da adoção de uma estratégia integrada e sustentada – que neste momento se encontra em fase de elaboração através dos diversos estudos nos domínios do Planeamento Urbano, da Mobilidade e dos Transportes – que procure resolver de forma gradual alguns dos inconvenientes com que a cidade de Vila Real se vem defrontando ao longo das últimas décadas.


CIRCULAÇÃO NA PONTE METÁLICA
Hoje, a cidade de Vila Real é diariamente confrontada com um número significativo de movimentos pendulares nos sentidos poente/nascente e vice-versa, resultantes da localização periférica e oposta dos dois maiores polos geradores de tráfego: o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
As deslocações poente/nascente, excetuando as que se fazem via IP4/Ponte da Timpeira, são maioritariamente realizadas através de dois percursos principais:
1. Avenida da Noruega/Av. Cidade de Ourense/Rua D. Pedro de Castro/Rua Gonçalo Cristóvão/Rua Margarida de Chaves/Pioledo/Rampa do Calvário/ Av. Almeida Lucena/Av da Europa/Avenida da Universidade;
2. Av. da Noruega/Rua Miguel Torga/Av. 1º de Maio/Rua Miguel Bombarda/Av. 5 de Outubro/Rua Dr. Augusto Rua/Rua Visconde Carnaxide/ Av. da Universidade/Praça da Galiza (ou Rua Madame Brouillard/Praça da Galiza).
É precisamente neste segundo itinerário que importa atuar no imediato, pois é nele que, nas horas de ponta, se verifica a maior fila de espera que, por vezes, vai desde o Hotel Mira Corgo até ao chamado cruzamento da Areias.

As causas deste problema são as seguintes:
• Primeiro - a via de stockagem existente na Avenida 1º de Maio, destinada aos veículos que pretendem seguir em direção à ponte metálica não é suficiente para albergar toda a procura existente;
• Segundo - não é possível aumentar essa via de stockagem, face ao perfil transversal da Av. 1º de Maio, à existência de árvores e estacionamento do lado do vale do Corgo e à largura dos passeios;
• Terceiro - porque mesmo que fosse possível aumentar essa faixa de stockagem, a capacidade de escoamento para a ponte metálica dificilmente acomodaria tanta procura, face à necessidade de se garantir o escoamento de veículos na ponte, no sentido oposto (estação/Areias), e à necessidade de garantir as condições de funcionalidade do ciclo semafórico existente.
Em face desta constatação importa encontrar uma solução que atenue e minimize os inconvenientes que se verificam atualmente, sabendo-se de antemão que, qualquer que seja a solução encontrada, ela nunca colherá a unanimidade.
Com vista a sustentar tecnicamente a proposta, solicitou-se aos serviços municipais a realização de contagens de tráfego nos três dias mais significativos de uma semana (terças, quintas e sextas), durante o período compreendido entre as 8h30 e as 9h30 e entre as 17h30 e as 19h30. Para além destas, também foram considerados o Plano de Mobilidade Sustentável da Douro Alliance e o Estudo de Tráfego para a Cidade de Vila Real, em elaboração pela Universidade de Coimbra. Todos apontam para a solução hoje aprovada em reunião de Executivo Municipal.
O tratamento dos dados recolhidos permite concluir que:
a) na rotunda da Avenida Carvalho Araújo há um predomínio do movimento direcional que se dirige para a Avenida 1º de Maio, que se aproxima dos 70%;
b) no “cruzamento da Areias” há uma nítida supremacia do movimento direcional de viragem à direita (em direção à ponte metálica), que ronda os 80%, quando comparado com o que segue em frente;

Perante estes dados é por demais evidente que a existência de filas de espera na Av. 1º de Maio resulta essencialmente:
a) de um número substancialmente maior de veículos que pretende ter como destino a ponte metálica;
b) da inexistência, na Av. 1º de Maio, de uma via dedicada de viragem à direita, para a ponte metálica, capaz de albergar todos os veículos que pretendam tomar esse destino;
c) de um ciclo semafórico já perto da saturação, facto que desaconselha o aumento da fase verde relativa aos veículos da Av. 1º de Maio que pretendam virar para a ponte metálica, por promover o aumento da fila de espera em sentido contrário.
Em face do exposto afigura-se oportuno, e a título experimental, introduzir o sentido único na ponte metálica, assegurando o Município que irá monitorizar o desempenho da medida e o seu impacto na restante rede viária, nomeadamente na avenida da Europa e na “rotunda das boxes”, a fim de se poderem retirar as devidas conclusões. Esta medida será implementada a partir do dia 10 de agosto.

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