MUNICÍPIO DE VILA REAL E ASAE ASSINAM PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

O Município de Vila Real e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) assinaram, no dia 14 de maio, um protocolo de cooperação que formalizou a parceria entre estas duas entidades com vista à melhoria e controlo de qualidade e segurança nos refeitórios escolares, na confeção de refeições e na obtenção de excelência dos serviços prestados.
“Atendendo aos bons resultados obtidos com a implementação do Programa Monitedu, criado em 2015, entendemos ser o momento certo para reforçar as parcerias já existentes, acrescentando uma entidade externa, que virá seguramente reforçar e melhorar as medidas já adotadas”, referiu Alexandre Favaios, Vereador do Pelouro da Educação.
O Presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, disse que “este protocolo tem uma dupla importância, pois permite um trabalho em parceria entre os serviços da autarquia e a ASAE”, sendo que esse trabalho “resultará, com certeza, num aumento da segurança das refeições dos nossos jovens e crianças e também numa perceção de maior segurança junto dos pais”, por outro lado, garante que os erros serão minimizados, “nós aprenderemos muito com a ASAE e, certamente, a ASAE também terá uma maior perceção sobre aquilo que é a realidade dos nossos empresários, das nossas contingências no concelho de Vila Real”.
Luís Lourenço, Inspetor Geral da ASAE, referiu que “como entidade pública que fiscaliza estas matérias a ASAE tem procurado junto dos municípios, neste caso o de Vila Real, encontrar uma solução para que todos os colaboradores que servem ou tenham contacto com as refeições tenham uma formação adequada para poderem, efetivamente, cumprir a legislação no que se refere à sua atividade, nomeadamente, no manuseamento e transporte dos alimentos, e isto é bastante importante, porque estamos a falar da segurança das nossas crianças”.
Esta cerimónia contou ainda com um segundo momento, no âmbito da responsabilidade social que a ASAE tem mantido, que consistiu na formalização da doação de vestuário e calçado a três instituições concelhias (Cruz vermelha Portuguesa – Delegação de Vila Real, Estabelecimento Prisional de Vila Real e Vila Real Social E.M.S.A.). Estas doações são realizadas regularmente em cumprimento das decisões judiciais mediante concordância das marcas objeto da contrafação e, como sublinhou o Diretor Geral da ASAE, “estes produtos, há muito pouco tempo atrás seriam destruídos, contudo, há aqui também uma responsabilidade das marcas em acederem a que haja esta distribuição, naturalmente, com a descaracterização dos símbolos, com a garantia de que não há uma nova introdução do consumo e, claro, os tribunais também acederem a que se possa fazer este tipo de distribuição”. Estes bens “farão falta a muitas pessoas carenciadas e permitem também materializar o trabalho que é desenvolvido de apreensão destes produtos, com a garantia que não são prejudiciais à saúde para que possam ser usados”, concluiu o responsável.