Entre 1 a 10 de dezembro, Vila Real organiza o Festival Internacional de Imagem de Natureza
Contando com inúmeros eventos que cruzam o tema da conservação da natureza e da biodiversidade com o cinema e a fotografia, o Festival Internacional de Imagem de Natureza (FIIN) tem o seu início marcado para o dia 1 de dezembro em Vila Real. O FIIN é uma iniciativa do Município de Vila Real, em parceria com a Zona Livre e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, contando com o cofinanciamento do Programa Operacional NORTE 2020.
O extenso cartaz do Festival contempla a realização de 4 exposições dedicadas ao desenho científico, desenho de natureza e fotografia da vida selvagem. Estas abrem oficialmente no dia 1 de dezembro em diversos locais da cidade, estando patentes até 12 de janeiro. As informações completas sobre cada uma das exposições podem ser consultadas no sítio do Festival (www.fiin.pt).
Para o dia 2 de dezembro está agendado o Encontro de Fotografia e Cinegrafia, um dos destaques do cartaz do FIIN. O Encontro de 2017, cujo tema é “O Papel da Imagem no Desígnio da Conservação da Vida Selvagem”, vai contar com as palestras de 4 eminentes oradores, três deles na área da fotografia da vida selvagem (Bence Máté, Ricardo Lourenço e Richard Peters) e Adam Hart, apresentador e realizador de diversos documentários de vida selvagem na BBC. O Encontro tem ainda uma sessão especial no final do dia 2 de dezembro, com o título “Olhares de Vila Real sobre a Biodiversidade”, que vai reunir 4 fotógrafos de natureza de Vila Real (José Agostinho, José Sousa, Nuno Silva e Tiago Magalhães), que vão falar sobre o trabalho que desenvolvem nessa temática.
Ainda no dia 2 de dezembro e com continuidade no dia seguinte, têm início os workshops dedicados ao tema da cinegrafia e fotografia de natureza, ministrados pelos 4 palestrantes do Encontro, a quem se junta Paulo Ferreira, um dos mais conceituados e premiados produtores de vídeos de timelapse. De referir que a participação no Encontro e nos workshops é gratuita e limitada, estando sujeita a inscrições em www.fiin.pt.
Ainda no âmbito do Festival, o Centro de Ciência acolhe uma oficina dinamizada por Bruno Rajão (conhecido por Bafo de Peixe), um dos escultores nacionais mais conceituados em arte urbana. A “Oficina de Assemblagem” (processo artístico onde a composição tridimensional é feita pela associação de elementos, uma estética de acumulação onde qualquer tipo de material ou objeto pode ser incorporado na obra) é dedicada à construção de pequenas esculturas (neste caso ligadas ao tema da biodiversidade) a partir do reaproveitamento de objetos e desperdícios do quotidiano. Antes do início da sessão, será inaugurada no Parque Corgo uma escultura da autoria de Bafo de Peixe. De realçar que o workshop é dedicado exclusivamente ao público juvenil. As inscrições são gratuitas, realizadas no sítio do Festival (www.fiin.pt).
De 4 a 10 de dezembro vai decorrer um dos momentos altos do FIIN: o Festival de Curtas-Metragens da Biodiversidade, com a exibição de 60 obras selecionadas pela Comissão Organizadora do FIIN, de entre um universo de 1403 filmes a concurso, de 106 países. De realçar três países – Índia, Irão e Estados Unidos – que no total apresentaram 369 filmes a concurso.
Finalizando o programa do Festival, no dia 10 de dezembro, no Teatro de Vila Real, decorrerá a gala do FIIN. Na cerimónia serão revelados os vencedores dos diversos concursos organizados no âmbito do FIIN, com a respetiva entrega de prémios aos participantes, com particular destaque para a revelação da curta-metragem que vai marcar a história do Festival. Todo o programa do Festival é de acesso livre, devendo ser consultado o programa detalhado na página oficial do FIIN (www.fiin.pt).