Vila Real no movimento nacional pela regeneração urbana
Fazer acontecer a Regeneração Urbana nas autarquias, nas empresas e na regulação/legislação é o mote da iniciativa promovida pela CIP-Confederação Empresarial de Portugal, em parceria com a Câmara Municipal, a UTAD e a NERVIR, designada por - Regeneração Urbana | Um novo impulso - que foi apresentada no dia 29 de julho, no Teatro Municipal de Vila Real.
Lançada em 2010, numa primeira fase em três municípios piloto (Figueira da Foz, Portalegre e Viana do Castelo), esta iniciativa da CIP perseguiu uma ideia baseada em recuperar e dinamizar o Mercado de Arrendamento, rever o Sistema Fiscal incidente sobre o património imobiliário, alterar o regime jurídico de Reabilitação Urbana e, simultaneamente, aproveitar esta oportunidade para dinamizar a atividade económica através das empresas portuguesas que se posicionam na fileira da construção.
Em Vila Real, a Câmara Municipal escolheu dois núcleos de intervenção: o Centro Histórico e o edifício da Panificadora (projeto original de Nadir Afonso, junto ao hipermercado Lidl, em Vila Real), que serão alvo das intervenções escolhidas de entre as muitas ideias e propostas que se pretende venham a surgir das três fases do projeto:
1. AUSCULTAÇÃO PÚBLICA À POPULAÇÃO E AOS EMPRESÁRIOS RESIDENTES, que terá como finalidade recolher, da parte da sociedade civil, sugestões sobre as zonas escolhidas para a intervenção;
2. COLABORAÇÃO DA UTAD, na criação de grupos de trabalho constituídos por alunos e supervisionados por docentes, com vista ao desenvolvimento de ideias mais concretas para as áreas de intervenção, relacionadas com a reabilitação urbana, eficiência energética, ecoeficiência e revitalização de áreas ou prédios degradados, etc;
3. CONCURSO PÚBLICO DE IDEIAS para as zonas escolhidas, dirigido a profissionais de arquitetura e engenharia, que envolva aspetos relacionados com a reabilitação urbana, eficiência energética, ecoeficiência e revitalização de áreas ou prédios degradados, etc.
Atrair potenciais investidores nacionais e internacionais, opinion makers, capazes de dinamizar o mercado imobiliário; criar uma rede de cidades nacionais com projetos de RU e sua integração em redes internacionais de cidades que se propõem elaborar e implementar processos e estratégias de regeneração; conceptualização do modelo de negócio sustentável da regeneração urbana, destinado a recomendar como se poderão criar, produzir e captar valor, com projetos de RU e criação de um observatório da regeneração urbana e do arrendamento, estão ainda entre os objetivos a alcançar, até junho de 2015, no âmbito desta iniciativa.