Vila Real, Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016

capitalculturaA Capital da Cultura do Eixo Atlântico surgiu em 2007 numa cooperação entre o norte de Portugal e a Galiza, com o objectivo de valorizar a cultura que é comum e os artistas que a perpetuam.
Partindo desta ideia, o Município de Vila Real decidiu apresentar em 2015 uma candidatura à organização deste importante evento Ibérico. Por um lado, esta candidatura insere-se na política de promoção nacional e internacional da marca Vila Real. Nós, que aqui vivemos, sabemos que Vila Real é um concelho vibrante, dinâmico, bonito, ativo. Mas está na altura de Portugal e do Mundo conhecerem este segredo, que esteve guardado tempo demais. Quer através de eventos desportivos como o WTCC ou de eventos culturais como a Capital da Cultura do Eixo Atlântico, Vila Real está, cada vez mais, nas bocas do mundo.
Por outro, consideramos que esta candidatura seria também um reconhecimento do trabalho daqueles que, nas últimas décadas, têm elevado a importância de Vila real no panorama cultural. De facto, fruto de um investimento importante em equipamentos culturais, de responsabilidade dividida entre o governo central e os anteriores executivos municipais, Vila Real construiu condições para que os gestores, programadores e agentes culturais pudessem desenvolver o seu trabalho. E o resultado está à vista.
A Capital da Cultura que irá decorrer aqui, este ano, não será um ano de exceção, não será um ano anormalmente rico em eventos culturais, não representará uma inflação artificial da vida cultural do concelho, que esvaziaria no dia seguinte ao seu encerramento. Pelo contrário, a nossa intenção é criar uma montra que permita aos agentes culturais levarem a sua oferta a mais de 7 milhões de pessoas no Norte de Portugal e na Galiza.

“Do Douro ao Atlântico” é o tema e fio condutor que une as duas cidades que este ano partilham a Capital da Cultura do Eixo Atlântico, Matosinhos e Vila Real.

Vila Real aproveita o mote também para celebrar o território a jusante deste curso. No ano em que se celebram os 260 anos da Região Demarcada do Douro, reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, a simbologia do “vinho” surge como uma oportunidade de brindarmos à cultura de uma forma ampla e universal, indo às raízes, reconhecendo a nossa identidade e, a partir daí, perspectivando o futuro.

Com incidência nos meses de Maio a Outubro, prevê-se que a programação de Vila Real Capital da Cultura Eixo Atlântico 2016 inclua cerca de duas centenas de eventos em diferentes espaços e instituições da cidade e em diferentes áreas artísticas, como teatro, dança, música, artes urbanas, fotografia, cinema, literatura, artes plásticas, além de eventos relacionados com o pensamento crítico ou com a promoção de produtos endógenos da região, com destaque para o vinho.

Apesar de à partida contar apenas com o financiamento da Autarquia, pretende-se que a programação da Capital da Cultura do Eixo Atlântico seja um pouco mais do que soma das actividades municipais e se constitua um catalisador de uma relação cada vez mais próxima entre os equipamentos municipais, âncoras deste projecto, e os promotores locais e o público, que se deseja participativo e o mais heterogéneo possível. Várias iniciativas de instituições ou associativas integrarão o programa da Capital da Cultura, sempre que possível com o apoio do Município e dos seus equipamentos. A eventualidade de um reforço orçamental com recurso a fundos comunitários permitirá, numa segunda fase deste percurso, potenciar as actividades dos equipamentos e sobretudo intensificar o apoio à iniciativa local, fomentando-se a criação e a participação de agentes culturais vila-realenses.

Na matriz da programação estão definidos vários ciclos, que integrarão protagonistas de ambos os lados da euro-região, cumprindo assim o objectivo principal de celebrar a cultura e a criação produzida em diferentes cidades do Eixo, galegas e portuguesas.

A programação da Capital da Cultura abre a 5 de Maio com a vinda a Vila Real, pela primeira vez, da Orquestra Gulbenkian, num concerto integrado na digressão de estreia do Concerto para Piano e Orquestra de Mário Laginha. No mesmo dia será inaugurada a Bienal de Pintura do Eixo Atlântico e realizar-se-á uma evocação do escritor Trindade Coelho. Os Deolinda, as duas formações da Casa da Música (Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Barroca), além das peças “O Misantropo” e “Ensaio Sobre a Cegueira”, constituem outros destaques do período inicial da programação, nos meses de Maio e Junho. Importa também referir o Encontro Euro-Regional e Universitário de Artes Cénicas, que reúne três universidades portuguesas (UTAD, Minho e Porto) e três universidades galegas (Vigo, Corunha e Santiago de Compostela) e o projecto luso-galaico Cultura Que Une, com actividades artísticas, literárias e gastronómicas. O mais central dos produtos endógenos do Douro, símbolo da Capital da Cultura, será alvo de um congresso internacional, o Infowine.forum.2016. As Festas da Cidade e o Circuito Automóvel de Vila Real serão também mote para algumas manifestações culturais.

Na Capital da Cultura estarão integrados equipamentos municipais como a Biblioteca, o Grémio, os Museus, o Teatro, o Arquivo e o Pelouro do Turismo, mas também instituições como a UTAD, o Conservatório, a Casa de Mateus, o Club, a Zona Livre, a Traga-Mundos, o Centro Cultural Regional, entre outros. Produtores locais como a Covilhete na Mão, a Shortcutz, a Transa e várias associações do concelho darão também o seu contributo em áreas como a música, as exposições, o cinema, o folclore, etc. Artistas e criativos durienses serão chamados a participar.

Com a chegada de Julho, além de eventos como o Rock Nordeste ou os Concertos de Verão, planeiam-se exposições ao ar livre e um ciclo de artes de rua no centro histórico, com concertos, novo circo e teatro, além de um festival de graffiti, um festival de bandas filarmónicas, um desfile etnográfico, entre outras actividades de exterior.
Com a aproximação do Outono terá lugar uma quinzena de dança e o regresso do Douro Jazz, que num momento de confluência do Douro com o Atlântico, inclui um concerto com a Orquestra de Jazz de Matosinhos e a cantora Manuela Azevedo.

A programação detalhada do primeiro terço da Capital da Cultura (Maio e Junho) será lançada na primeira quinzena de Abril. Os restantes quatro meses estão a ser desenhados em conjunto com os diferentes intervenientes locais.

Estamos certos de que este evento marcará mais uma página de ouro da nossa cultura. À medida que nova programação for surgindo, que novidades surjam em termos de financiamento, serão divulgadas. Queremos que a Capital da Cultura do Eixo Atlântico seja um evento dinâmico e vibrante, próprio de uma cidade jovem e com muita vontade de afirmação!

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