No dia 8 de setembro, pelas 21h30, nos Claustros da Câmara Municipal de Vila Real decorrerá a apresentação da publicação "Sinais da Fé: As Tábuas Votivas da Capela de Nossa Senhora de Almodena e Outras Graças Alcançadas".
Apresentará o livro Sua Excelência Reverendíssima D. Amândio José Tomás, Bispo da Diocese de Vila Real.
No final, será inaugurada a exposição Rota dos Ex-Votos na Diocese de Vila Real, a ter lugar no Átrio dos Paços do Município.
No próximo dia 2 de setembro corre-se a III Meia Maratona de Vila Real, uma iniciativa da Associação de Atletismo, em coorganização com a Câmara Municipal, sendo promovida pela EXCELLUS Lda.
Trata-se de uma prova única pelas características do território, o que a torna muito exigente em termos técnicos mas que, simultaneamente, lhe confere um fator diferenciador e um atrativo acrescido quando comparada com outras competições do género que se realizam no país. Refira-se que no ano 2017 o percurso sofreu algumas alterações fruto das sugestões apresentadas pelos atletas, contributos fundamentais para melhorar a prova e garantir que esta Meia Maratona de Vila Real veio para ficar.
A prova inicia-se às 10h00 e terá um percurso com 21,097 km, com partida e chegada na Praça do Município de Vila Real. A edição deste ano traz uma novidade com a realização da Mini Maratona, que terá uma extensão de 7 km. À semelhança das edições anteriores haverá também uma Caminhada com 5 km de extensão, cujo valor das inscrições reverterá a favor da Ala Pediátrica do Hospital de Vila Real.
A inscrição para as provas Mini e Meia Maratona é única, ficando os atletas, por defeito, inscritos na prova mais longa. Os Atletas inscritos na Meia Maratona podem, a qualquer momento, mesmo no decorrer da prova, decidir realizar apenas o percurso da Mini Maratona sem que haja necessidade de comunicação da decisão. Aos 7 Km, passando na partida/meta, o Atleta decide se corta a meta e se classifica na Mini Maratona ou se continua e se classifica na Meia Maratona.
O atleta Vila-realense Carlos Valente volta a apadrinhar esta terceira edição da Meia Maratona de Vila Real que contará igualmente com a participação de outros atletas reconhecidos no panorama nacional.
As inscrições podem ser efetuadas online através do site www.meiamaratonavr.pt, até ao próximo dia 31 de agosto.
Enquadrado no Festival Internacional de Imagem de Natureza, o Município de Vila Real promove o primeiro de uma série de 3 workshops de desenho de natureza e científico. O primeiro deles decorrerá nos dias 22 e 23 de setembro, dedicado ao tema do desenho de natureza e será ministrado por Maria Romão Ferreira. Nesta sessão serão abordadas as técnicas de Grafite e tinta-da-china através do desenho de observação, representando volumes e texturas em grafite.
Maria Romão Ferreira é Licenciada em Artes Plásticas pela Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e Mestre em Ensino de Artes Visuais pela Universidade de Coimbra. Fez o Curso de Formação em Ilustração Científica pela Universidade de Aveiro, onde é aluna do Programa Doutoral em Biologia na especialização em Comunicação, Divulgação de Ciência e Ilustração Biológica. Colabora regularmente em alguns dos projetos desenvolvidos pelo Laboratório de Ilustração Científica da Universidade de Aveiro. É ilustradora e professora de Artes Visuais. Lecionou os Cursos Livres de Ilustração e Técnicas de Pintura na Escola Superior de Educação de Coimbra e os Cursos Livres de Desenho da Natureza no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, abordando técnicas tradicionais e digitais. É membro do júri do Concurso de Desenho Científico e Desenho de Natureza do Município de Vila Real.
A inscrição no workshop é obrigatória e limitada a 15 participantes. Caso esteja interessado, deve preencher o formulário de inscrição em "https://goo.gl/forms/EhzCOgFtkdV1Raju1" até ao dia 14 de setembro de 2018. Os participantes devem-se fazer acompanhar por lápis de grafite “2H, HB, e 2B, caneta de tinta-da-china 0,05 Sakura ou similar, pincel sintético Nº1 e Nº 4 e ainda tinta-da-china. A ausência desse material inviabiliza a participação no workshop.
Poderá parecer estranho que em 2018 uma capital de distrito, como é Vila Real, ainda tenha que dedicar avultados recursos e atenção a satisfazer necessidades básicas de saneamento da população. Mais estranho ainda quando é sabido que os quadros comunitários anteriores, ao contrário do atual, tinham previstas verbas generosas para esta temática, que foram utilizadas por tantas das autarquias Portuguesas.
Mas desde que o atual Executivo Municipal assumiu a gestão autárquica, em 2013, percebeu rapidamente que Vila Real se encontrava numa situação diferente daquela que sempre se tinha afirmado existir. Que à exceção da maioria da zona urbana e de alguns aglomerados habitacionais periurbanos, a oferta de saneamento básico à população era muito escassa. De facto, a taxa de cobertura de saneamento básico em Vila Real pouco ultrapassava os 60%, o que representava um problema ambiental, mas também de salubridade e qualidade de vida.
Foi por isso que se apostou num projeto de grande envergadura, que representa um investimento total superior a 20 milhões de euros e que elevará a taxa de cobertura do saneamento básico para valores muito próximos da média nacional, acima dos 80%. Projetos que foram preparados e candidatados a fundos comunitários com sucesso, mas que ainda assim representam um grande esforço financeiro do Município. Este investimento foi essencialmente direcionado para territórios que ficam fora da malha urbana de Vila Real, demonstrando assim que não são feitas distinções entre urbano e rural, entre aldeias e cidade.
Agora que esse grande investimento em saneamento se encontra perto da conclusão, o Município poderá começar a direcionar recursos para a resolução de situações de menor dimensão, mas igualmente importantes. É o caso do chamado “Buraco Sagrado”, em plena cidade de Vila Real, junto à Vila Velha, que até hoje não é servido por esse serviço básico. Trata-se de uma zona de difícil acesso, com desníveis acentuados, mas cujos moradores há muitos anos, legitimamente, reivindicavam saneamento básico.
Assim, hoje, dia 3 de agosto de 2018, foi aprovado em reunião de Câmara Municipal o relatório final do concurso público que o Município lançou, com vista à criação de uma Rede de Águas Pluviais e Rede de Esgotos no “Buraco Sagrado”. Esta obra representará um investimento de 93.664,00€ acrescido de IVA, e tem um prazo de conclusão previsto de 120 dias, após a adjudicação à empresa vencedora do concurso.
Com esta obra o Município continua a alargar a taxa de cobertura de saneamento básico do concelho, não só melhorando este indicador, como indo ao encontro da vontade e necessidade dos cidadãos.
Para terminar, recorde-se que a par do investimento em novas infraestruturas, o Município tem procurado incrementar a eficácia e eficiência da infraestrutura existente. O nível de perdas da rede de água de Vila Real era insuportável e significava um desperdício de recursos fundamentais, que todos tinham que pagar. Ao melhorar em cerca de 20 pontos percentuais os níveis de perda, foi possível manter o equilíbrio financeiro da empresa de água e resíduos - EMARVR, baixando em 10% a fatura ao consumidor final.
A transposição entre as duas margens do rio Corgo na zona urbana da cidade é atualmente feita em três locais: ponte da Timpeira, viaduto do Codessais e ponte metálica.
Se nos dois primeiros locais a possibilidade dos dois sentidos de circulação é mais ou menos pacífica, já o mesmo não se poderá dizer na ponte metálica.
Por seu turno, a rede viária da cidade de Vila Real, à semelhança de qualquer outra cidade, tem a sua capacidade limitada, sendo que os problemas de tráfego, nomeadamente os decorrentes dos habituais congestionamentos, que no nosso caso ainda não são assumidos como preocupantes.
Contudo, importa conhecer a evolução havida no aumento da taxa de motorização na cidade de Vila Real, quando comparada com a média nacional, para concluirmos da necessidade de invertermos esta tendência através da adoção de uma estratégia integrada e sustentada – que neste momento se encontra em fase de elaboração através dos diversos estudos nos domínios do Planeamento Urbano, da Mobilidade e dos Transportes – que procure resolver de forma gradual alguns dos inconvenientes com que a cidade de Vila Real se vem defrontando ao longo das últimas décadas.
CIRCULAÇÃO NA PONTE METÁLICA
Hoje, a cidade de Vila Real é diariamente confrontada com um número significativo de movimentos pendulares nos sentidos poente/nascente e vice-versa, resultantes da localização periférica e oposta dos dois maiores polos geradores de tráfego: o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
As deslocações poente/nascente, excetuando as que se fazem via IP4/Ponte da Timpeira, são maioritariamente realizadas através de dois percursos principais:
1. Avenida da Noruega/Av. Cidade de Ourense/Rua D. Pedro de Castro/Rua Gonçalo Cristóvão/Rua Margarida de Chaves/Pioledo/Rampa do Calvário/ Av. Almeida Lucena/Av da Europa/Avenida da Universidade;
2. Av. da Noruega/Rua Miguel Torga/Av. 1º de Maio/Rua Miguel Bombarda/Av. 5 de Outubro/Rua Dr. Augusto Rua/Rua Visconde Carnaxide/ Av. da Universidade/Praça da Galiza (ou Rua Madame Brouillard/Praça da Galiza).
É precisamente neste segundo itinerário que importa atuar no imediato, pois é nele que, nas horas de ponta, se verifica a maior fila de espera que, por vezes, vai desde o Hotel Mira Corgo até ao chamado cruzamento da Areias.
As causas deste problema são as seguintes:
• Primeiro - a via de stockagem existente na Avenida 1º de Maio, destinada aos veículos que pretendem seguir em direção à ponte metálica não é suficiente para albergar toda a procura existente;
• Segundo - não é possível aumentar essa via de stockagem, face ao perfil transversal da Av. 1º de Maio, à existência de árvores e estacionamento do lado do vale do Corgo e à largura dos passeios;
• Terceiro - porque mesmo que fosse possível aumentar essa faixa de stockagem, a capacidade de escoamento para a ponte metálica dificilmente acomodaria tanta procura, face à necessidade de se garantir o escoamento de veículos na ponte, no sentido oposto (estação/Areias), e à necessidade de garantir as condições de funcionalidade do ciclo semafórico existente.
Em face desta constatação importa encontrar uma solução que atenue e minimize os inconvenientes que se verificam atualmente, sabendo-se de antemão que, qualquer que seja a solução encontrada, ela nunca colherá a unanimidade.
Com vista a sustentar tecnicamente a proposta, solicitou-se aos serviços municipais a realização de contagens de tráfego nos três dias mais significativos de uma semana (terças, quintas e sextas), durante o período compreendido entre as 8h30 e as 9h30 e entre as 17h30 e as 19h30. Para além destas, também foram considerados o Plano de Mobilidade Sustentável da Douro Alliance e o Estudo de Tráfego para a Cidade de Vila Real, em elaboração pela Universidade de Coimbra. Todos apontam para a solução hoje aprovada em reunião de Executivo Municipal.
O tratamento dos dados recolhidos permite concluir que:
a) na rotunda da Avenida Carvalho Araújo há um predomínio do movimento direcional que se dirige para a Avenida 1º de Maio, que se aproxima dos 70%;
b) no “cruzamento da Areias” há uma nítida supremacia do movimento direcional de viragem à direita (em direção à ponte metálica), que ronda os 80%, quando comparado com o que segue em frente;
Perante estes dados é por demais evidente que a existência de filas de espera na Av. 1º de Maio resulta essencialmente:
a) de um número substancialmente maior de veículos que pretende ter como destino a ponte metálica;
b) da inexistência, na Av. 1º de Maio, de uma via dedicada de viragem à direita, para a ponte metálica, capaz de albergar todos os veículos que pretendam tomar esse destino;
c) de um ciclo semafórico já perto da saturação, facto que desaconselha o aumento da fase verde relativa aos veículos da Av. 1º de Maio que pretendam virar para a ponte metálica, por promover o aumento da fila de espera em sentido contrário.
Em face do exposto afigura-se oportuno, e a título experimental, introduzir o sentido único na ponte metálica, assegurando o Município que irá monitorizar o desempenho da medida e o seu impacto na restante rede viária, nomeadamente na avenida da Europa e na “rotunda das boxes”, a fim de se poderem retirar as devidas conclusões. Esta medida será implementada a partir do dia 10 de agosto.