A partir da próxima sexta-feira, 8 de julho, as artes de rua estão de volta a Vila Real. Espetáculos de teatro, novo circo e transdisciplinares farão das noites de sexta-feira e das manhãs de sábado momentos de fascínio em diferentes lugares do centro histórico.
Este ano, o ciclo de artes de rua de Vila Real, para além do habitual ARRUADA, combina-se com o programa SOMOS PATRIMÓNIO, um projeto de programação em rede apoiado pelo Norte 2020 que tem como parceiros os Municípios de Vila Real, Bragança, Espinho e Arcos de Valdevez. Com este programa procura-se, para além da fruição artística por parte do público, promover a visita ao património arquitetónico do centro histórico da cidade atraindo residentes e visitantes.
Ao todo estão agendados 15 espetáculos, com quatro companhias espanholas, uma italiana e dez portuguesas. Os espetáculos são de entrada livre e realizam-se ao longo de oito fins-de-semana, de 8 de Julho a 27 de Agosto, tornando a cidade atrativa e com propostas de programa para turistas durante todo o verão.
O ciclo de artes de rua entrelaça-se também, semanalmente, com o programa Do Lado do Verão, do Teatro Municipal, com concertos no Auditório Exterior e na Praça Cénica e cinema ao ar livre. No mês de julho, no Auditório Exterior, decorre um pequeno périplo pelas variantes da cultura lusófona, com concertos da brasileira Mallu Magalhães, da angolana Aline Frazão, do cabo-verdiano Mario Lucio (que convida a guineense Nancy Vieira), e dos portugueses Criatura e Maro, a representante de Portugal no mais recente festival da Eurovisão.
Em agosto inicia-se o ciclo Clássicos de Verão, com música clássica ao ar livre. O programa, com 4 concertos, inclui a Orquestra de Cordas e alguns Ensembles da Douro Strings Academy (academia que decorre em paralelo no Teatro) e um Ensemble da Banda Sinfónica Transmontana. Há ainda um concerto no Grande Auditório pela Orquestra Estágio da Gulbenkian, dirigida pela conceituada maestrina Joana Carneiro. O cinema ao ar livre deste ano propõe uma revisitação de alguns clássicos de várias eras, de Charlie Chaplin, a Michael Radford, passando por Jacques Tati e Federico Fellini.
Significa isto que Vila Real não para, há sempre um motivo para as pessoas saírem à rua, como referiu o presidente da Câmara, Rui Santos, na apresentação da programação cultural para os próximos meses salientando ainda que, depois das festas da cidade, no mês de junho, com a celebração dos três Santos Populares, do Circuito Internacional de Vila Real, no primeiro fim-de-semana de julho, seguem-se agora mais dois meses de uma programação variada e continuada, assegurando uma vida cultural intensa e que torna o território atrativo para residentes e para aqueles que nos visitam.