O Município de Vila Real e mais 64 empresas da região aderiram, no dia 28 de janeiro de 2016, ao Compromisso Pagamento Pontual, uma iniciativa da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, que prevê o pagamento no prazo acordado aos fornecedores.
Vila Real é o quarto município a responder afirmativamente a este compromisso que pretende promover uma cultura nacional empresarial e pública de cumprimento dos prazos de pagamento aos fornecedores, procedimento que, de resto, já é seguido pela Autarquia Vila-realense.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Vila Real terminou o ano 2014, de acordo com os dados oficiais disponibilizados, sem dívidas a fornecedores, ou seja, a dívida a curto prazo era zero. Outro indicador importante, que reflete a política de pagamentos da autarquia Vila-realense é o tempo médio de pagamento aos fornecedores do Município, que era de 2 dias, de acordo com a fórmula da Direção-Geral das Autarquias.
A Autarquia apresenta-se portanto ao mercado como boa pagadora e como amiga das empresas que são suas fornecedoras e reconhece que para o bom funcionamento da economia portuguesa é vital a generalização deste procedimento que irá contribuir para o crescimento económico de todo o País. Importa agora continuar este caminho e fazer do pagamento pontual a regra em vez ser a exceção.
Como seria o foral de Vila Real hoje? Foi este o ponto de partida para um de dois desafios que o Município de Vila Real lançou aos alunos das Escolas Camilo Castelo Branco, S. Pedro, Diogo Cão e Colégio da Boavista, no âmbito das comemorações dos 500 anos da Outorga do Foral Manuelino a Vila Real.
Este desafio consistiu em convidar os alunos a associarem-se às comemorações idealizando um texto para um eventual foral, a outorgar atualmente pelo poder central a Vila Real e que refletisse sobre o poder autárquico e sobre as relações deste com o poder central levando-os, ao mesmo tempo, a refletir sobre o mundo que os envolve.
O outro desafio consistiu na criação de uma capitular para o primeiro fólio do foral manuelino. Faltando à cópia entregue ao Município de Vila Real, pela chancelaria real, o primeiro caderno onde se achava a fantástica capitular iluminada, que ornava todos os forais manuelinos, os alunos foram convidados a criar uma capitular para uma carta de foral atual, em paralelo com o trabalho dos seus colegas que elaboraram uma proposta de texto para o foral.
As propostas apresentadas, e que estiveram expostas durante os meses de julho e agosto, na Câmara Municipal, não poderiam ter sido mais surpreendentes. Surpreenderam pela quantidade, num total de 313 trabalhos, e surpreenderam pela qualidade e originalidade. Como forma de reconhecer a dedicação de escolas e alunos o Município de Vila Real decidiu editar um catálogo com todos os trabalhos desta exposição, para memória futura.
Os Municípios de Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Mesão Frio, Baião e Amarante uniram-se para desenvolver um projeto que visa a preservação e salvaguarda de um bem que lhes é comum e que todos valorizam, a serra do Marão.
Integrando a cadeia montanhosa que se prolonga pelo Alvão, a Serra do Marão tem uma área aproximada de 20.000 hectares, 75% dos quais constitui terreno baldio que se espalha pelos concelhos de Amarante, Baião, Vila Real, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião e Régua. Elemento comum a estes seis concelhos, a região da serra do Marão foi ao longo dos anos motivo de inspiração para grandes autores, como Miguel Torga e Teixeira de Pascoais.
Este projeto tem como primeiro objetivo a proteção da floresta contra incêndios e a reflorestação da serra. A promoção e valorização da serra do Marão, de acordo com as suas potencialidades, tornando-o num motor de apoio ao desenvolvimento das comunidades em complementaridade com outros setores e atividades, será outro dos desígnios desta parceria. Pretende-se, assim, dinamizar o Marão, criando um plano de ação comum, sem prejuízo das iniciativas promovidas por cada município. Pensar globalmente, agir localmente, pode ser o lema desta iniciativa que conseguiu juntar seis municípios que têm a serra do Marão como elo de ligação.
Esta parceria foi formalizada pela assinatura de um protocolo, no dia 29 de janeiro de 2016, através do qual os municípios subscritores se comprometem a dar o seu contributo para a criação de ações comuns, que visem a valorização do Marão enquanto destino turístico, conceber uma identidade visual para a Serra do Marão, estabelecer parcerias com instituições, associações e agentes económicos que contribuam para o enriquecimento das ações realizadas neste território. Comprometem-se ainda, a desenvolver entre todos estratégias para a manutenção da área implantada no território de cada município, passando pela recuperação de caminhos, trilhos e outros marcos paisagísticos emblemáticos, entre outras iniciativas que venham a ser apresentadas.
Mais um ano, mais uma romaria ao São Brás para...se comprar a Gancha. É assim em Vila Real há já vários séculos. Nos dias 2 e 3 de fevereiro a tradição cumpre-se. A Vila Velha, local onde se situa a Capela de São Brás, classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o palco desta festividade com características tão peculiares que fazem deste dia uma verdadeira atração turística.
Ano após ano a Vila Velha é animada pelas muitas barraquinhas improvisadas onde se podem comprar as “Ganchas”, um doce tradicional que consiste num rebuçado em forma de báculo. Reza a lenda que depois de receberem o Pito, oferecido pelas mulheres no dia de Santa Luzia, os homens oferecem a Gancha no dia de São Brás.
Para manter viva a história e as tradições o Município de Vila Real, através do Museu da Vila Velha, não esquece as crianças. Assim sendo, na quarta-feira, dia 3 de fevereiro, à semelhança do ano passado, será possível mostrar a crianças do primeiro ciclo do ensino básico e pré-escolar como se fazem as famosas Ganchas de São Brás. Em parceria com a Pastelaria Lapão, far-se-á uma visita às suas instalações, dando a conhecer mais pormenorizadamente o processo de fabrico deste doce tão tradicional em Vila Real.
Paralelamente, as crianças serão convidadas a conhecer um pouco mais da história que está por detrás desta tradição, nomeadamente saber como se chama a pequena Capela que se encontra, atualmente, junto à entrada do Museu da Vila Velha, e qual a sua relação com o São Brás.
Foi apresentado, no dia 28 de janeiro, pelo Município de Vila Real, o concurso empreende@villa.jovem. Trata-se de um novo programa municipal que surge no âmbito das políticas de apoio à juventude e visa premiar projetos inovadores apresentados por jovens, associações juvenis RNAJ ou associações informais de jovens.
A Autarquia Vila-realense consciente das dificuldades que os jovens enfrentam no acesso ao mercado laboral, bem como da falta de oportunidades para o lançamento de novos projetos criou este programa de incentivo ao empreendedorismo jovem no concelho de Vila Real. O programa irá apoiar financeiramente projetos que sejam inovadores, criativos, que tenham viabilidade económica e financeira e sejam potenciadores de criação de novos postos de trabalho.
Através do concurso empreende@villa.jovem, o Município de Vila Real premiará, anualmente, um jovem e uma associação juvenil RNAJ, ou um grupo informal de jovens que apresentem as propostas mais inovadoras para a implementação de um projeto sustentável a desenvolver no concelho de Vila Real e potenciadoras de criação de emprego.
A juventude tem merecido, nos últimos anos, uma atenção especial por parte do Executivo Vila-realense que tem procurado aumentar o investimento neste setor, acreditando que esta aposta nos jovens trará frutos no futuro. Refira-se a implementação, no ano 2015, da Medalha Municipal de Mérito Juvenil, a dinamização do Mês da Juventude, a realização da I Mostra da Juventude, entre outras novidades que serão divulgadas brevemente.
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