No âmbito do Plano Municipal de Atividades Educativas o Município de Vila Real criou um Passaporte Escolar. Trata-se de um documento que será entregue a todos os alunos que frequentam o Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico da rede pública, privada e cooperativa no concelho de Vila Real.
No Passaporte Escolar constarão todas as atividades previstas no PMAE com referência, nomeadamente, ao local onde se realizam, à data e destinatários das atividades. Assim, sempre que estiverem presentes em alguma atividade do PMAE os alunos receberão um carimbo que tornará oficial a sua participação.
Recorde-se que o Plano Municipal de Atividades Educativas 2015/2016 oferece cerca de 100 atividades organizadas por áreas temáticas, como o Ambiente e a Mobilidade, a Cultura e a Coesão Social e Igualdade, o Desporto, a Educação, a Juventude e a Proteção Civil.
Pretende-se que o PMAE seja uma importante ferramenta de articulação entre o Município de Vila Real e os diferentes estabelecimentos de educação e ensino, facilitando a divulgação, a operacionalização e a avaliação da oferta educativa da autarquia. O Passaporte Escolar surge como um incentivo acrescido no sentido de atrair o maior número possível de alunos às muitas atividades que foram pensadas para eles. A Câmara Municipal de Vila Real entregou nos estabelecimentos de Educação e Ensino do concelho de Vila Real cerca de 3.000 Passaportes Escolares.
Dando início às atividades ligadas ao tema do ambiente e da biodiversidade programadas para o ano de 2016, a Câmara Municipal de Vila Real, faz a apresentação pública do livro e do vídeo do projeto “Ângulos Complementares”. O projeto, que consistiu na recolha de imagens da biodiversidade de Vila Real realizada por diversos nomes de referência na área da fotografia e cinegrafia de natureza durante abril de 2015, vê agora a sua finalização, com a publicação do livro e do vídeo que apresentam os principais momentos captados ao longo do trabalho realizado. Esta iniciativa está integrada no Programa da Biodiversidade de Vila Real, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2).
Este trabalho de partilha de experiências e saberes reuniu no nosso território Luís Quinta, Ricardo Guerreiro, Rui Guerra, João Cosme e Alexandre Vaz, cinco grandes nomes da fotografia e cinegrafia de natureza, e ainda, Tiago Magalhães, fotógrafo de Vila Real que tem vindo a destacar-se nesta temática.
O projeto tocou a biodiversidade existente no território de Vila Real, percorrendo as áreas com maior interesse natural, desde as paisagens de montanha aos vales dos rios, bem como diversas espécies da fauna e flora. Importa ainda realçar o elevado sentido estético, sinónimo da sensibilidade, da arte e do sentimento dos autores. Foram partilhadas diversas técnicas e equipamento sofisticado na recolha das imagens, o que permitiu captar paisagens, espécies e a vida e o ambiente subaquáticos, facultando imagens de rara beleza.
A apresentação pública ocorrerá no dia 9 de janeiro de 2016 (sábado) às 17:30 horas, na sala de exposições da Agência de Ecologia Urbana (Bairro dos Ferreiros) e conta com a presença de todos os fotógrafos envolvidos. A entrada é livre e as inscrições podem ser feitas através do endereço eletrónico
Foi inaugurado no dia 21 de dezembro, na Alameda de Grasse, o SkatePark de Vila Real. Trata-se de um espaço vocacionado para a prática de uma modalidade muito apreciada entre os jovens e para a qual não existia, até à data, um local apropriado, tornando-se, por isso, desde o primeiro momento um ponto de encontro para os adeptos e praticantes de Skate.
O Município de Vila Real continua a ver o desporto como uma área fundamental da sua governação, procurando diversificar a oferta com vista a chegar a todos os munícipes, independentemente do seu género e da sua idade.
Foi inaugurado, no dia 17 de dezembro, no Parque Corgo, o Mural da Biodiversidade. Trata-se de um projeto que resultou do concurso lançado pelo Município direcionado às escolas de Vila Real, para a elaboração de trabalhos artísticos cujo tema central foi a biodiversidade de Vila Real e que contou com o patrocínio do Hipermercado Jumbo de Vila Real (Grupo Auchan).
“Paredes da Vida”, trabalho selecionado pelo júri, foi elaborado pelo grupo “Vitrinistas de Gaia”, pseudónimo utilizado por um grupo de alunos da Escola Secundária Morgado de Mateus, com uma alusão à deusa grega Gaia, a deusa da Terra. A obra foi executada em azulejo de modo a garantir a sua perpetuação no tempo e estará exposta no Parque Corgo, no parque infantil situado na margem esquerda do rio e próximo ao Teatro de Vila Real.
No mesmo dia a Câmara Municipal de Vila Real deu, ainda, a conhecer os “Monólitos da Biodiversidade”, um projeto que contou com o apoio científico do Departamento de Geologia da UTAD e com a direção da Professora Ana Alencoão e o trabalho de pesquisa de Marisa Borges, Carla Silva e Paula Lemos (antigas alunas da UTAD).
Os monólitos são 8 peças em granito distribuídas ao longo do Parque Corgo, que mostram alguns dos fenómenos mais curiosos ligados ao rio e à geologia. Informações sobre a morfologia fluvial, a base geológica de todo o vale do Corgo, os recursos geológicos e a atividade humana, são os temas tratados nos monólitos, que marcam de forma cultural e lúdica o cenário fabuloso do rio.
A Câmara Municipal de Vila Real foi distinguida, no dia 30 de novembro, em Lisboa, pelo Alto Comissariado para as Migrações com a atribuição do Prémio do Programa Mentores para Migrantes. Esta distinção foi entregue por ocasião do Encontro Anual Mentores para Migrantes, numa cerimónia que reuniu 9 figuras públicas em torno do apelo à participação voluntária de cidadãos para apoiar migrantes na sua integração em Portugal.
O Programa Mentores para Migrantes resultou de uma parceria com o GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, em 2012, assumindo-se, na altura, como um projeto-piloto que culminou, em 2014, com a celebração de protocolos de parcerias, criando-se uma rede nacional de entidades dedicadas à integração de migrantes, da qual Vila Real faz parte desde o início.
Este programa pretende promover experiências de troca, entreajuda e apoio entre voluntários/as (cidadãos/ãs portugueses/as) e migrantes (emigrantes e imigrantes) e/ou refugiados, permitindo assim o conhecimento mútuo, em que as diferenças se esbatem na resolução dos desafios do dia-a-dia.