Continuam a decorrer as atividades que o Município de Vila Real, através do Arquivo Municipal, preparou no âmbito das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino de Vila Real, que se completam a 22 de junho de 2015.
Recorde-se que as comemorações arrancaram em novembro de 2014 e prolongam-se até ao próximo dia 20 de junho, com a realização de conferências, atividades com as escolas, exposições, etc., através das quais se pretende dar a conhecer um pouco a história e a arte deste documento.
A outorga do Foral Manuelino assume um valor primordial para a história do concelho de Vila Real, porque foi um marco na reforma do poder local. Os Forais Manuelinos na época foram de grande relevância para as populações pois vieram normalizar o sistema contributivo do reino e reunir num só documento outras determinações até aí dispersas. 

O Município de Vila Real vai organizar um ciclo de conferências temáticas cujo principal objetivo é promover a reflexão e o debate sobre vários domínios, cuja importância e atualidade merecem particular atenção e que, por via disso, nos devem a todos convocar.
A primeira, subordinada ao tema “SEGURANÇA RODOVIÁRIA: PROBLEMAS, DESAFIOS E SOLUÇÕES”, irá decorrer no próximo dia 27 de abril, pelas 14h00, no pequeno auditório do Teatro Municipal de Vila Real, e terá o contributo de diversas instituições e especialistas na matéria.
A entrada é gratuita, sendo apenas necessário formalizar a inscrição para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Há 41 anos a liberdade e a democracia desciam às ruas. Dias 24 e 25 de abril, o Município, em parceria com a UTAD, a Associação Académica da UTAD, o Grupo de Montanhismo de Vila Real e a Associação Lua de Alecrim, convidam novamente a uma saída à rua, desta vez ao encontro de um programa de atividades diversificado e eclético, para todos os públicos.
Música, literatura, cinema, festa popular, sessões solenes, entre outras, integram o conjunto de atividades que os vila-realenses poderão escolher para celebrar abril da liberdade.
Dia 24 de abril, pelas 21h30, no Teatro de Vila Real, um projeto que junta o Grupo Canto D’aqui e alguns coros locais convidados, cantam abril. Dia 25, sábado, quando passam precisamente 41 anos da revolução dos cravos, o programa das comemorações tem início marcado para as 9h00, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, com o Encontro de Escritores Transmontanos e Alto-Durienses e no Largo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, com o início da Caminhada pela Liberdade (org. Grupo de Montanhismo de Vila Real).
Pelas 10h00, na escola sede do Agrupamento de Escolas Morgado Mateus, terá início uma Sessão Solene da Assembleia Municipal. Pelas 12h00, será apresentado o Projeto de Intervenção e Assinatura do Protocolo, no Bairro Norad. No Museu da Vila Velha, decorrerá a exibição do filme “Freedom For Birth”, pelas 15h00 (org. Associação Lua de Alecrim).
Na Praça do Município, das 15h00 às 18h00, a música tradicional, os cantares e o academismo, darão as mãos, juntando Bombos, Rancho Etnográfico de Borbela, Grupo de Cantares da Casa do Professor e a Tuna masculina da UTAD – Imperialis Serenatum Tunis, numa paleta diferenciada de estilos musicais.
Designa-se por “Árvore da Liberdade” e será plantada pelos elementos do maior ícone da música rock portuguesa, os Xutos e Pontapés, no Jardim Botânico da UTAD, pelas 16h00. A banda portuguesa estará em Vila Real por ocasião da Semana Académica da universidade trasmontana.
Encerrando, pela noite dentro, estas comemorações e já para um público mais jovem, a iniciativa Revolução ao Centro levará até ao centro histórico muita animação a alguns dos estabelecimentos de diversão noturna aderentes (Club de Vila Real, Johnnie Red, Tinto e Branco, Tralha e Zona Livre).

Castanhinha-das-bétulas captada na Campeã é o primeiro registo conhecido em Portugal
Vila Real volta a ser notícia como destino da biodiversidade. O registo fotográfico de um indivíduo adulto da espécie Thecla betulae (Linneaus, 1758), de nome vulgar castanhinha-das-bétulas, foi captado no Vale da Campeã (Vila Real) e é da autoria de José Agostinho. A confirmação desta notícia é notável tendo em conta que se trata do primeiro registo de alta qualidade desta espécie pois, até à data existia apenas um registo de inferior qualidade feito por Thomas Merckx, na Serra da Peneda.
José Agostinho é um fotógrafo amador que se tem dedicado a registar imagens de natureza. O seu interesse por este tema nasceu sobretudo pela participação nas atividades promovidas pela Câmara Municipal de Vila Real no âmbito do Programa da Biodiversidade, programa cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2).
Para o Vereador do Ambiente do Município, Adriano Sousa, “esta é uma excelente notícia, que reflete os resultados da aposta feita no estudo e divulgação dos valores ambientais existentes no concelho e o potencial que estas ações têm no desenvolvimento não só cultural como técnico junto dos seus munícipes”. Salientou ainda que “Vila Real acaba por ter esse registo único pelo facto de ter preparado os seus cidadãos, através dos workshops e de outras iniciativas de sensibilização, para conhecer e compreender melhor a fauna e flora. Este facto, por si só, revela que os nossos cidadãos estão a saber valorizar a biodiversidade e estão atentos para a sua preservação e divulgação, estando melhor preparados por força da ação do Programa da Biodiversidade.”

Mais pormenores sobre esta descoberta no website da Biodiversidade