FESTAS 2024 | EVENTOS + SUSTENTÁVEIS

A Câmara Municipal de Vila Real promoveu, no passado mês de junho, durante as Festas da Cidade, uma campanha de sensibilização para a redução e separação de resíduos produzidos durante as festividades.

Através de uma equipa multidisciplinar constituída por elementos da Divisão de Ambiente, da Empresa FCC (concessionária dos Biorresíduos e resto) e com o apoio material da RESINORTE (empresa concessionária do trifluxo), assim como de diversos promotores, desde a Associação Promotora do Circuito de Vila Real, à Associação Comercial e Industrial de Vila Real e também ao Régia Douro Park, foi possível sensibilizar os cidadãos para a necessidade de reduzir os resíduos produzidos nos inúmeros eventos realizados ao longo do mês de junho que levaram para a rua centenas de pessoas.

No total dos eventos, São João + Sustentável, Wine & Street Food – 2ª edição, São Pedro + Sustentável e Circuito Internacional de Vila Real, foram recolhidos/separados 3347kg de resíduos que, em resultado desta ação, deixaram de ir para aterro, evitando os custos económicos e ambientais que isso representa, seguindo o seu caminho para a valorização, aumentando os resultados da circularidade de resíduos produzidos nas nossas festas.

“Estamos certos/as que estes valores têm muito por onde crescer e que representam uma pequena parte dos resíduos produzidos durante as tradicionais festas do mês de junho”, disse Mafalda Vaz de Carvalho, Chefe da Divisão de Ambiente da Câmara Municipal, referindo ainda que “estamos convictos que todas estas iniciativas agora simbólicas ditam um caminho e que cada vez temos mais apoio de toda a população, entidades e comerciantes envolvidos/as, iremos continuar a sensibilizar, disponibilizar meios e a contar com todos/as para fazermos das nossas festas uma referência na sustentabilidade e de Vila Real + Sustentável!”.

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EXPOSIÇÃO COLETIVA DE FOTOGRAFIA DO CIVR2023 PATENTE ATÉ 27 DE AGOSTO

Está patente no Museu de Arqueologia e Numismática, até ao dia 27 de agosto, a exposição de fotografia do Circuito Internacional de Vila Real 2023. Inaugurada a 27 de junho, esta exposição coletiva, organizada por Duarte Carvalho, reúne fotografias da 52ª edição do CIVR tiradas por 16 fotógrafos.

“Hoje, esta exposição tem um valor artístico e sentimental mas, daqui a uns anos, adquirirá, seguramente, um valor histórico, dado que estes preciosos registos contribuirão para perpetuar a nossa cultura, a nossa identidade, enriquecendo o acervo que temos sobre esta matéria”, referiu a Vereadora da Cultura Mara Minhava.

Para além das fotografias estão em exposição miniaturas de carros que já participaram no circuito, cedidas por Manuel Dinis, e um vídeo alusivo à história do Circuito Internacional de Vila Real.

MUNICÍPIO DE VILA REAL PROMOVE PRIMEIRA EDIÇÃO DAS BILÍADAS

O Município de Vila Real vai promover, nos dias 14 e 15 de setembro de 2024, na Praça do Município, a 1ª Edição das Bilíadas.

Ao longo do fim-de-semana as 20 freguesias/uniões de freguesia do concelho irão disputar uma competição entre si, numa espécie de “Jogos Sem Fronteiras”. A competição será composta por 10 Jogos Populares: Torneio da Sueca; Fito; Sapo; Corrida dos Sacos; Corrida das Andas; Corrida dos Cântaros; Corrida dos Aros; Vara; Bilha e Tração à Corda. A equipa que somar mais pontos na classificação geral será a vencedora da 1ª Edição das Bilíadas.

As inscrições, que são gratuitas e estão limitadas a 20 equipas, 1 equipa por cada freguesia/união de freguesia, deverão ser realizadas através de formulário próprio disponível em cada junta de freguesia, até dia 23 de agosto. Um elemento pode inscrever-se pela mesma equipa em mais do que um torneio, salvo no torneio da Sueca e do Fito.

Qualquer pessoa com idade igual ou superior a 14 anos e sem limite máximo de idade pode participar, desde que represente a freguesia de residência. Os participantes terão direito a um kit de participação e acesso a um lanche/jantar a realizar no dia 14 de setembro (sábado), aquando da Festa Popular.

 

O público poderá assistir aos vários torneios em locais definidos, usufruir de algumas atividades extracompetição, assim como participar na Festa Popular.

 

Contando com um clima de festa, convívio e tradição, o Vice-Presidente e Vereador do Pelouro do Desporto, Alexandre Favaios, deixa o convite a todos os vila-realenses para que participem ativamente, inscrevendo-se junto da sua junta de freguesia, ou assistindo aos jogos apoiando a equipa que irá representar a sua terra.

PISCINA MUNICIPAL COBERTA ESTARÁ ABERTA ATÉ AO DIA 23 DE AGOSTO

As atividades aquáticas na Piscina Municipal de Vila Real terão o seu término no dia 27 de julho, encerrando a época 2023/24.

A partir do dia 29 de julho e até ao dia 23 de agosto a Piscina continuará aberta, de segunda a sexta-feira, entre as 14h00 e as 20h00, para a atividade de natação livre.

O encerramento para manutenção terá lugar entre 26 de agosto e 6 de setembro, com vista à preparação da nova época que arrancará a 9 de setembro de 2024, com todas as atividades aquáticas.

Durante o mês de agosto o valor de entrada será de 1€ para utentes dos 7 aos 13 anos e 1,50€ a partir dos 14 anos. Para utentes até aos 6 anos a entrada é gratuita.

PROCISSÃO DO BOM JESUS DO CALVÁRIO CANDIDATA A INSCRIÇÃO NO INVENTÁRIO NACIONAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

O Município de Vila Real anunciou que está a trabalhar no processo de inscrição da Procissão do Bom Jesus do Calvário, uma das maiores manifestações de fé que existem no concelho de Vila Real, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Como referiu a vereadora da Cultura, Mara Minhava “aquando da construção do Plano Estratégico Municipal de Cultura 2030 tínhamos a intenção de valorizar o património cultural e imaterial e a melhor forma que nós temos de valorizá-lo é identificá-lo, estudá-lo e depois, se possível inscrevê-lo no PCI”, relembrando que a autarquia aguarda o resultado da inscrição do Andor da Senhora da Pena, cuja candidatura foi formalizada no ano passado, e se prepara para avançar, no próximo ano, com o processo de inscrição do culto profano religioso que há entre a tradição de Santa Luzia e São Brás, do Pito e da Gancha.

Vítor Nogueira, responsável pela coordenação da investigação, salientou que do ponto de vista histórico “ao contrário da maior parte das procissões e manifestações religiosas desta natureza, cujas origens se perdem quase sempre no tempo, curiosamente, nós sabemos exatamente quando apareceu esta Procissão e porquê”, sendo precisamente este um dos aspetos que valorizam a própria história da Procissão do Bom Jesus do Calvário.

Esta manifestação religiosa aparece exatamente em 1854 numa altura em que a região do Douro vivia “o primeiro embate causado pelo aparecimento do oídio”, uma doença que ameaça a vinha. Nesse ano organiza-se pela primeira vez a Procissão do Bom Jesus do Calvário “invocando a proteção divina contra aquela calamidade”, lembrou o investigador, acrescentando que “só 30 anos mais tarde, em 1884, volta organizar-se a procissão do Bom Jesus do Calvário, coincidindo com o aparecimento da filoxera, o segundo grande embate pelo qual a região vitivinícola do Douro passou”, concluiu.

Este trabalho de investigação conta com a colaboração da Ordem Franciscana Secular, nomeadamente em articulação com o Frei Paulo e a ministra da Ordem Franciscana, Manuela Varela, cujo contributo tem sido fundamental nesta ligação à comunidade e ao direito consuetudinário. O presidente da Freguesia de Vila Real, Francisco Rocha, congratula-se com esta iniciativa que, em boa hora, o município de Vila Real decidiu levar a efeito, destacando a importância do trabalho desenvolvido em parceria com a Ordem Franciscana Secular e com pároco Frei Paulo.

Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, disse que todo este trabalho tem uma lógica “ nós estamos a dar cumprimento ao delineado no Plano Estratégico Municipal da Cultura – Vila Real 2030, nomeadamente apostando na valorização do património imaterial”, sublinhando que “a procissão do Bom Jesus do Calvário é considerada uma das festas com maior devoção, envolvimento e participação do concelho” e que se no passado “surgiu como forma de pedir o socorro celeste contra a calamidade do oídio nas vinhas do Douro, talvez hoje o pedido não seja contra uma calamidade, mas contra as dificuldades que o Douro vive pois, mais do que nunca, é preciso fazer uma aposta forte na viticultura e, sobretudo, apoiar os agricultores, porque aquilo que é um dado adquirido para muitos pode, mais cedo do que tarde, deixar de o ser”.

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