CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL ADERE AO PROGRAMA “FLORESTA COMUM”

florestaPlantação de mais de 20.000 árvores autóctones

O Município de Vila Real iniciou, simbolicamente, no dia 12 de março de 2015, no Baldio de Sanguinhedo, a plantação de mais de 20.000 árvores autoctones, coincidindo com o mês das comemorações do Dia da Árvore. Esta iniciativa, que ocorrerá durante o corrente mês de março com o apoio das freguesias, irá ter como prioridade as áreas florestais mais afetadas pelos incêndios ocorridos nos recentes anos e que atingiram as freguesias de Mouçós/Lamares (Baldio de Sanguinhedo) e São Tomé do Castelo/Justes.

A Câmara Municipal de Vila Real, ciente da importância dos espaços florestais para a economia e bem-estar das suas populações, e atendendo aos efeitos provocados pelos incêndios florestais ocorridos nos últimos anos no concelho, particularmente nas áreas referidas aderiu, no corrente ano, ao programa “FLORESTA COMUM” de que são parceiros o ICNF, a Quercus e a ANMP e que tem na UTAD, o seu apoio científico.

Através deste programa, a Câmara Municipal de Vila Real irá, só no ano 2015, PLANTAR MAIS DE 20.000 PLANTAS AUTÓCTONES da floresta portuguesa (carvalhos, azevinhos, medronheiros, …), e procurará nos próximos anos estender este programa a outras áreas florestais do concelho de Vila Real.

O QUE É O PROJECTO “FLORESTA COMUM”?
Programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema.
Pelo facto dos serviços de ecossistema disponibilizados pelas florestas serem de interesse comum, queremos construir a herança de uma FLORESTA COMUM a várias gerações.
A nível nacional aderiram a este programa, 134 municípios, sendo oferecidas pelos viveiros do ICNF mais de 170.000 árvores autóctones.

O QUE É UMA FLORESTA AUTÓCTONE?
É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa, é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos azevinhos, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros, etc.

PORQUE DEVEMOS DAR IMPORTÂNCIA ÀS FLORESTAS AUTÓCTONES?
• As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas;
• Ajudam a manter a fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das paisagens e a diversidade dos recursos genéticos;
• As florestas autóctones fazem parte do nosso ecossistema. São importantes lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais autóctones, muitas delas também em vias de extinção;
• As florestas autóctones exercem um importante papel na regulação e melhoria do clima, bem como no sequestro de carbono da atmosfera contribuindo para a redução do efeito estufa;
• Regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e servem ainda de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana;
• As florestas autóctones, embora de crescimento mais lento, quando bem desenvolvidas, são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais;
• Este aspeto, aliado ao fato destas espécies possuírem períodos de exploração mais longos, permitem o cumprimento dos objetivos de retenção de carbono previstos no protocolo de Quioto.

QUAIS OS BENEFÍCIOS COMUNS?
Muitos dos benefícios que as florestas proporcionam, não permanecem apenas no local onde as árvores se encontram. As alterações à estrutura bio-físico-químico do sistema terrestre que as florestas produzem, são benéficas para o equilíbrio ecossistémico não só local, mas também global.
Embora as florestas estejam localizadas num determinado espaço geográfico, elas disponibilizam benefícios para toda a Humanidade, por várias gerações. Pelo facto dos serviços da floresta serem de interesse comum, queremos construir a herança de uma “FLORESTA COMUM”.

NOVOS ATOS DE VANDALISMO REGISTADOS NO PARQUE CORGO

vandalismoOnze colunas de iluminação do circuito nº1 do Parque Corgo foram vandalizadas, tendo-lhes sido furtados os cabos de alimentação e condutores, num total de cerca de 190 metros de cabo de cobre. Foram ainda furtados os fusíveis de proteção das colunas e do armário de distribuição deste circuito, um prejuízo calculado em mais de 2.600 euros.

Este é já o segundo episódio de roubo de material de iluminação na envolvente do Parque Corgo onde, num ato semelhante, foram igualmente furtadas outras três colunas de iluminação, com os larápios a levarem os cabos em cobre, no arruamento com origem na Rua Dr. Manuel Cardona, junto ao Parque de Campismo.

O Município não pode deixar de lamentar e repudiar este tipo de práticas, apelando a todos os munícipes que sejam conhecedores deste tipo de atos de vandalismo e seus autores, não deixem de os denunciar, quer junto dos serviços municipais, quer das autoridades policiais, merecedores que são de uma adequada resposta.

Aberto concurso a toda a comunidade para criação do logo do BLV de Vila Real

concurso logo voluntariadoAtendendo à necessidade de divulgação e promoção do Banco Local de Voluntariado, a Câmara Municipal decidiu abrir, a toda a comunidade vila-realense, um concurso para a criação do logótipo (ver Regulamento aqui). As propostas, individuais ou em grupo, deverão ser entregues até ao dia 20 de março, para o e-mail - Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Ao logótipo vencedor corresponderá a imagem gráfica do BLV, podendo vir a ser utilizado em todo o material publicitário produzido para a sua divulgação (cartazes, site, redes sociais, imprensa, flyers, entre outros).

Exposição retrata a biodiversidade das vinhas do Douro

photo vitis vinhasEspólio fotográfico revela a espantosa diversidade desconhecida da região

Com o apoio da Câmara Municipal de Vila Real, terá lugar no próximo dia 13 de Março pelas 18:30h, a inauguração da exposição “PHOTO VITIS – A VIDA DAS VINHAS DO DOURO”, no Centro de Ciência de Vila Real, localizado no Parque Corgo.
Esta exposição reúne 83 imagens fotográficas das paisagens, fauna, flora e cogumelos e que ilustram a profusão de formas de vida existente nas vinhas do Douro. Estas fotografias foram captadas pela lente de 17 autores e produzidas no decorrer dos trabalhos do Projeto EcoVitis. Este projeto procurou contribuir para a promoção das excecionais caraterísticas da paisagem e estrutura fundiária da região demarcada do Douro, através do desenvolvimento e aplicação de medidas de gestão ambiental que fomentem a sustentabilidade da produção vitivinícola.
O projeto EcoVitis é uma parceria entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (com coordenação da Professora Doutora e investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas, Laura Monteiro Torres), a Real Companhia Velha, a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, e a Sogevinus Quintas S.A., o que demonstra a crescente preocupação com a preservação ambiental e da biodiversidade que se afirma nesta região.
No decorrer da abertura da PHOTO VITIS será igualmente lançado o catálogo ilustrado da exposição, que conta com a participação da artista plástica (e docente da UTAD), Ângela Cardoso. A projeção de dois vídeos, um dos quais relacionado com os trabalhos e resultados do projeto EcoVitis, e outro sobre a flora duriense, completarão o elenco gráfico da exposição.
O projeto EcoVitis foi concretizado em seis quintas (Aciprestes, Carvalhas, Casal da Granja e Cidrô – da Real Companhia Velha, e Arnozêlo e São Luiz – da Sogevinus Quintas S.A.), no período de 2011 e 2014. Dentre os diversos objetivos definidos, destaque para a preocupação em desenvolver um modelo de gestão do ecossistema vitícola, capaz de combinar a produção de vinhos de reconhecida qualidade, de forma sustentável, com a provisão de conjunto de serviços que beneficiam o ambiente e a sociedade em geral, designadamente a conservação do solo, da água e da biodiversidade, e a valorização das características de excelência da paisagem da região duriense.
Ao longo do projeto, uma vasta equipa multidisciplinar teve oportunidade de descrever diversos aspetos da paisagem, fauna e flora da região. A riqueza biológica correspondente foi determinante para ilustrar a profusão de formas de vida existente nas vinhas do Douro, um património natural para muitos ainda praticamente desconhecido, e que em grande parte tem sido descurado e objeto de uma gestão essencialmente extrativa.
Este trabalho produziu um vasto e interessante espólio fotográfico, que extravasa simples objetivos técnicos e científicos, inspirando a proposta inovadora de mostrar e partilhar com o público alguns dos resultados obtidos no Projeto EcoVitis. Deste modo, pretende-se contribuir para a consciencialização pública sobre a diversidade biológica das Quintas do Douro vinhateiro.
A “PHOTO VITIS – A VIDA DAS VINHAS DO DOURO” estará patente no Centro de Ciência Viva até 10 de Abril, todos dos dias úteis entre as 9:00 e 12:30 e 14:00 às 17:30 horas. A entrada é livre e destina-se a todos os públicos.

CONFEÇÃO DO BARRO PRETO DE BISALHÃES É PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

barro preto

O Barro preto de Bisalhães passou a fazer parte do Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial (INPCI). A inscrição da Confeção do Barro Preto de Bisalhães no INPCI foi um processo desencadeado pelo Município de Vila Real, com o apoio da Junta de Freguesia de Mondrões, da Nervir e da Direção Geral do Património Cultural, com o objetivo de preservar e divulgar o processo de confeção do Barro Preto de Bisalhães, segundo uma técnica ancestral e com enorme significado e relevância dos pontos de vista antropológico e etnográfico. Trata-se, também, de uma forma de homenagem à comunidade de oleiros de Bisalhães pelo trabalho que ao longo de séculos e de muitas gerações tem vindo a desenvolver na atividade de confeção do barro, que se tornou numa marca da cidade e da região.
É de realçar que a inscrição da Confeção do Barro de Bisalhães no INPCI é a primeira de toda a região norte do país, bem como o facto de ser o primeiro registo cultural de âmbito produtivo (onde prevalece o fator trabalho humano) a ser incluído neste inventário pois, até à presente data os eventos registados (capeia raiana, Kola San Jon e danças tradicionais da Lousa) são de natureza lúdica. Este fator torna o processo de preservação muito mais complexo e sensível pois obriga o Município de Vila Real e todas as instituições e pessoas envolvidas no trabalho de salvaguarda da técnica de produção das peças em barro a ter em conta as especificidades desta atividade. À partida será mais complexo motivar as pessoas, principalmente as novas gerações, para a preservação desta atividade, que implica alguma dificuldade física, do que incentivá-las à preservação de eventos de natureza lúdica.
Refira-se que nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, a proteção legal dos bens culturais imateriais assenta exclusivamente no registo patrimonial de inventariação. Logo, a inscrição do Barro Preto de Bisalhães como Património Cultural Imaterial representa um passo fundamental para a sua salvaguarda e divulgação.
A autarquia deixa um agradecimento especial para as instituições e pessoas envolvidas no processo de inventariação, nomeadamente, à Junta de Freguesia de Mondrões, à NERVIR, à Direção Geral do Património Cultural e ao Professor João Luís Sequeira Rodrigues, bem como a todos os oleiros e suas famílias que têm dedicado a sua vida a esta arte.
O Município de Vila Real demonstra, uma vez mais, estar atento às tradições e cultura locais e à importância da sua preservação para as gerações futuras. Exemplo disso é, também, a criação da Confraria do Covilhete (Vila Real), que será apresentada no próximo mês de junho e que tem como finalidade a sua valorização e salvaguarda. FICHA DE PATRIMÓNIO IMATERIAL

Contactos
   259308100

  geral@cm-vilareal.pt

   Avenida Carvalho Araújo
     5000-657 Vila Real
Aplicação do Município
A nossa aplicação está disponível para IOS e ANDROID
Informações

Publish the Menu module to "offcanvas" position. Here you can publish other modules as well.
Learn More.