VILA REAL PARTICIPOU NO 1º CONGRESSO NACIONAL E MOSTRA DE CIDADES E VILAS DE CERÂMICA

O Município de Vila Real marcou presença no primeiro Congresso Nacional e Mostra de Cidades e Vilas de Cerâmica, que teve lugar no Centro de Congressos de Aveiro, nos dias 19 e 20 de janeiro de 2024.

“Foi com muito gosto que participei neste Congresso, bem como na primeira Cimeira de Autarcas para discussão do estado da arte da cerâmica”, disse Mara Minhava, vereadora da Cultura, acrescentando que “tivemos oportunidade de mostrar as características do nosso Barro Preto de Bisalhães, falar sobre a sua singularidade e o caminho percorrido, bem como contar com a presença do Oleiro José Fontes para fazer demonstrações ao vivo”.

Para além das cidades e vilas de cerâmica portuguesas, este evento contou com a participação de representantes das Associações de Cidades Cerâmicas do resto da Europa, através do Agrupamento Europeu (AeuCC), que reuniu em Aveiro em Assembleia Geral na manhã do dia 19 de janeiro e participou durante a tarde nos trabalhos do Congresso português. 

De relembrar que, no passado dia 29 de novembro de 2023, se assinalou o sétimo aniversário da inscrição do processo de confeção do Barro de Bisalhães na Lista do Património Cultural Imaterial que necessita de Salvaguarda Urgente por parte da UNESCO. Nestes sete anos muitas iniciativas foram feitas para que esta arte ancestral não se perdesse. A participação neste congresso é um bom exemplo de divulgação do Barro de Bisalhães - o Barro que já é do mundo!

PELO 29º ANO CUMPRIU-SE A TRADIÇÃO DAS JANEIRAS

Como é tradição, o Município de Vila Real, realizou a 13 de janeiro, o XXIX Encontro de Cantadores de Janeiras no grande auditório do Teatro de Vila Real. Este costume popular completa a sua 29ª edição graças à devota participação da comunidade vila-realense e dos Grupos, alguns dos quais têm marcado a sua presença desde o primeiro encontro, em 1994.

Iniciativas como esta são um modo de celebrar não apenas as cantigas populares tão portuguesas e tão nossas, mas também proporcionar momentos de confraternização, pertença e proximidade entre o público que participou nesta tarde festiva e, especialmente, salvaguardar a memória etnográfica e identidade cultural do concelho e do povo.

Houve manifestações de coros, grupos de cantares, ranchos e tunas das diversas freguesias, e pretende-se passar este evento por muitas mais gerações. A estes Grupos se deve, de igual modo, a pesquisa, recolha e registo de um repertório popular que, de outra forma, se perderia.

O Município valoriza profundamente o trabalho concretizado pelas associações culturais, e o ávido entusiasmo sempre que se organiza um evento cultural ou artístico. “O associativismo é, de facto, fundamental para a preservação da nossa cultura, e o Município muito se regozija por ter no concelho tantas coletividades que têm desenvolvido um extraordinário trabalho em prol da “Res Publica”, permitindo que Vila Real se afirme na região e no país”, afirmou Mara Minhava, Vereadora da Cultura”.

Participaram nesta edição das Janeiras 17 coletividades: a Associação Cultural Desportiva e Social de Vila Nova; a Associação Cultural e Recreativa “Acordar a Música”; a Associação de Cultura, Etnografia e Folclore da Freguesia de Vale de Nogueiras, a Associação Desportiva e Cultural de Constantim; Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Águas Santas; o Centro Desportivo e Cultural da Campeã; o Coro Juvenil de Abaças; o Coro Misto de Mouçós; os Grupos de Cantares “A Voz do Campo”, “Aléu”, da Casa do Professor de Vila Real, de Santa Marinha de Águas Santas, e de Vilarinho da Samardã; o Grupo Etnográfico de Danças e Cantares, o Grupo de Jovens de Guiães MAGNIFICAT, o Rancho Etnográfico de Borbela, e por fim, a Tuna de Bisalhães.

MUNICÍPIO, JUNTA DE MONDRÕES E IEFP PROMOVERAM FORMAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO NA ÁREA DA OLARIA

A Câmara Municipal de Vila Real, em parceria com a Junta de Freguesia de Mondrões e o IEFP, realizou uma ação de formação de curta duração, em horário pós-laboral, na área da olaria, que foi ministrada pelo Oleiro Miguel fontes.

O curso começou em finais de outubro e terminou no dia 17 de janeiro. Decorreu em Mondrões, em instalações cedidas pela Junta de Freguesia. Participaram 11 formandos, todos com profissões diferentes, mas com o mesmo gosto por esta arte ancestral.

Em breve, promover-se-ão mais ações de formação deste género, com estes e outros formandos. Ao longo da formação, os participantes puderam aprimorar competências para modelar o barro, tendo feito um número considerável de peças. “É, também com iniciativas deste género, que continuamos empenhados em sensibilizar a população para este património imaterial que todos temos de ajudar a preservar”, disse Mara Minhava, vereadora da Cultura.

CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE O ICNF E A AUTARQUIA COM VISTA À MELHORIA DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DO PARQUE FLORESTAL DE VILA REAL

Foi aprovada, na reunião de câmara de 15 de janeiro de 2024, a celebração do Protocolo de Cooperação Técnica e Financeira entre o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, IP, e o Município de Vila Real, para a concretização do projeto de “Requalificação da visitação do Parque Florestal de Vila Real”, com vista a serem efetuadas melhorias na rede de iluminação pública do Parque Florestal prevendo-se, nomeadamente, a remodelação de 62 postes e luminárias existentes.
Esta ação surge da transferência de competências da Gestão do Parque Florestal, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), I.P., para a Câmara Municipal, e que, nos últimos anos, permitiu, nomeadamente, a instalação da sede da Escola de Escalada do Grupo de Montanhismo (GMVR), entregue em setembro de 2017, depois da requalificação do Armazém do Rio, e a recuperação da Casa Florestal que deu lugar à sede do Agrupamento de Escuteiros 212 de S. Pedro, em julho de 2018, dois edifícios que estavam anteriormente abandonados e foram recuperados pela autarquia que assegurou, igualmente, a limpeza e manutenção dos espaços verdes e florestais e das respetivas áreas de circulação, bem como a manutenção das infraestruturas e dos equipamentos de suporte à visitação.
Relembre-se que estas intervenções se inserem na estratégia municipal de recuperação e reabilitação do centro verde da cidade de Vila Real, dotando-o de condições atrativas de utilização quotidiana garantindo uma maior segurança e acessibilidade, especialmente no período noturno. O presidente Rui Santos sublinhou, face a estas mudanças, que as intervenções efetuadas no parque florestal são “um bom exemplo da descentralização”, pois o “acordo de cedência da gestão do parque permitiu à autarquia dar-lhe uma nova vida”. O Parque florestal da cidade tem um papel essencial na vida dos vila-realenses, havendo uma notória ligação entre estes, o rio Corgo e todo o ambiente do mesmo, sendo atualmente uma das zonas de fruição, visitação e estadia garantindo o acesso à utilização social da floresta, salvaguardando os seus aspetos paisagísticos, recreativos, científicos e culturais.
De acordo com a estimativa orçamental os trabalhos previstos no presente protocolo importam em €272.900,40, dos quais €100.000 serão transferidos pelo ICNF para a autarquia, assegurando o Município o restante valor.

MUNICÍPIO DE VILA REAL AVANÇA COM PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE BEM DE INTERESSE MUNICIPAL DO CHAFARIZ DO CABO DA BILA

A Câmara Municipal de Vila Real, na reunião de 27 de novembro de 2023, deliberou dar início ao procedimento de classificação de bem de interesse municipal do Chafariz do Cabo da Vila, ou Fontinha, sito ao fundo do Beco da Fontinha, com acesso pela via pública, através da rua da Fontinha.

Com a publicação do aviso em Diário da República, a 11 de janeiro de 2024, este imóvel passou a ser considerado em vias de classificação ficando, deste modo, protegido ao abrigo do que a lei dispõe sobre esta matéria. O chafariz do Cabo da Vila é um chafariz público, cuja construção é apontada para o Século XV, com o propósito de abastecer de água a população do antigo Cabo da Vila.

Mara Minhava, vereadora do pelouro da Cultura, referiu que a decisão de classificação desta imóvel, se prendeu “com a necessidade de proteger este património cultural que tem um valor inestimável para o concelho”, realçando o facto de “manter as características originais, como uma pedra de armas, que é o brasão mais antigo representativo do Município de Vila Real”.

Recorde-se que o restauro do chafariz do Cabo da Bila estava incluído no projeto "Vila Real Medieval", no âmbito do qual a autarquia vila-realense pretende valorizar o património medieval, através de um conjunto de ações que permitam, não só preservá-lo como dá-lo a conhecer, potenciando a sua visitação.

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