O Município de Vila Real vai promover, no dia 12 de novembro (domingo), a partir das 14h00, o tradicional Magusto Popular, aberto à população.
A Praça do Município volta assim a ser o palco do convívio e da confraternização característicos desta época do ano, onde as castanhas são rainhas. Está ainda prevista a realização de um baile popular que vai, certamente, por toda a gente a dançar.
O Município de Vila Real candidatou o projeto “Corgo São. Bila sã” ao prémio Cidades Educadoras 2024. O Prémio Cidades Educadoras tem como objetivo reconhecer e dar visibilidade internacional ao trabalho realizado pelas Cidades Educadoras, bem como dar destaque às melhores práticas que podem inspirar outras cidades na construção de mais projetos de educação ambiental. O Prémio será atribuído a três experiências inovadoras de três diferentes cidades-membro, subordinadas ao tema “Educação Baseada em Valores”.
Alexandre Favaios, Vice-presidente e Vereador da Educação e Ensino, referiu que “a Educação desempenha um papel fundamental na consciencialização para as questões ambientais, pelo que desenvolver projetos nesta área e promover a partilha desses valores e boas práticas é essencial para a construção das Cidades Educadoras”.
Inteiramente dedicado à Educação Ambiental, o Campo de Férias “Corgo são. Bila sã” pretende alertar para a importância dos recursos naturais, em especial a água e o Rio Corgo, focando-se, nomeadamente, nas questões diretamente ligadas ao ciclo urbano da água como forma de promoção de comportamentos sustentáveis no seu uso e encaminhamento.
Os jovens participantes, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, são desafiados para, de uma forma lúdica e descontraída, realizarem um conjunto de atividades pedagógicas que contribuirão para a sua capacitação ambiental. O campo de férias, totalmente gratuito, decorre nas instalações do Centro de Ciência, Parque Corgo e Agência de Ecologia Urbana.
O projeto “Corgo são. Bila sã” enquadra-se na estratégia de Educação Ambiental da Câmara Municipal de Vila Real. Desde a abertura do Centro de Ciência de Vila Real, em 2015, o município tem procurado despertar o interesse pelas ciências naturais, promovendo o espírito científico e criativo e contribuindo para incentivar a cidadania face ao mundo natural que nos rodeia, disponibilizando ao longo do ano letivo um programa diversificado de atividades, permitindo a consolidação do conhecimento das áreas curriculares. A estratégia de Educação Ambiental da Câmara Municipal de Vila Real passa também pela gestão do edifício da Agência de Ecologia Urbana, centrado nos valores naturais do Rio Corgo, com a existência de um moinho de água, duas exposições permanentes e um auditório para seminários e encontros temáticos.
No dia 30 de outubro foi inaugurada a exposição “Morcegos às Claras” na Agência de Ecologia Urbana de Vila Real (AEU).
Esta exposição, da responsabilidade do Centro de Ciência Viva de Alviela, dá a conhecer, de forma muito interativa, o mundo dos morcegos, às claras. Quem visitar a AEU poderá conhecer as espécies, a morfologia, os hábitos alimentares e compreender a importância ecológica deste grupo faunístico para o nosso planeta e para o seu equilíbrio.
As crianças da Escola do Corgo foram as primeiras a visitar esta interessante mostra onde, através dos vários módulos, e pela estimulação dos 5 sentidos, puderam retirar os morcegos dos habitats cavernícolas colocando toda a sua realidade às claras.
O agendamento para visita de grupos poderá ser efetuado através do correio eletrónico
Vila Real é o destino da Biodiversidade…
Decorreu no dia 31 de outubro, entre as 9h e as 15h45, no auditório do Conservatório Regional de Música de Vila Real, o 7º Fórum da Saúde Mental, uma iniciativa promovida pelo Município de Vila Real, pelo CHTMAD, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e peloNúcleo Distrital de Vila Real da EAPN|EAPN Portugal/Rede Europeia Anti Pobreza.
Na sessão de abertura, Mara Minhava, Vereadora do Pelouro da Ação Social e Saúde, reforçou a importância da realização de eventos desta natureza, uma vez que “nos dias agitados em que vivemos, tratar da nossa saúde mental é de facto muito importante, dado que afeta a maneira como pensamos, sentimos e agimos. Cada vez mais é preciso apostar em estratégias que nos ajudem a lidar com as emoções; a interagir com os outros.”
O programa do evento, que visa sensibilizar a comunidade e promover o debate sobre as questões da saúde mental, iniciou num primeiro painel, moderado por Ana Margarida Gomes, dedicado à “(Dis)função Familiar? – Implicações na Saúde Mental da Criança e Adolescente” por Catarina Pinheiro Mota, da Universidade De Trás-os-Montes e Alto Douro, e os “Traços de psicopatia na infância e adolescência: A importância do diagnóstico precoce” por Margarida Simões, da mesma instituição. Aqui salientou-se as implicações da configuração familiar no território emocional dos jovens através de um ambiente familiar seguro, de disponibilidade pessoal e emocional, e apelou-se aos pais/cuidadores a terem atenção a traços comportamentais “bizarros” e como identificá-los.
O segundo painel, moderado por Paulo Vítor Lisboa, abordou a “Saúde mental na voz dos cuidadores informais e doentes não institucionalizados” por Ivone Florêncio, do Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza, e o Projeto MuPsicarte por Cecília Cristina Peirone, do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, um projeto que oferece estímulo, expressão e conforto através da Musicoterapia a pacientes em internamento de Psiquiatria do Centro Hospitalar.
O último painel foi moderado por Luís Mota Bastos e centrou-se em “Sentir o estigma” por Eugénia Oliveira, do Serviço de Psicologia Clínica do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, seguido por “E depois de tudo…Eu. Novas abordagens na mudança de paradigma de “etiquetagens sociais” por Cláudia Carvalho, da Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real (APCVR). O objetivo deste painel foi combater o estigma e estereótipos negativos no que diz respeito à saúde mental. A apresentação de conclusões ficou a cargo de José Carlos Gomes da Costa.
Participaram cerca de 120 pessoas nesta última edição do Fórum de Saúde Mental, entre elas professores, profissionais de saúde e alunos universitários. A saúde mental é um direito humano universal, pelo que o Município de Vila Real considera importante debater e dar voz a estas questões.
O Município de Vila Real voltou a marcar presença no Xantar, Salão Internacional de Turismo Gastronómico, que decorreu de 2 a 5 de novembro de 2023, em Ourense, cidade galega geminada com Vila Real desde 1983.
Mara Minhava, Vereadora do Pelouro do Turismo, marcou presença no dia dedicado a Vila Real, a 2 de novembro, relembrando que este ano se assinalam 40 anos da geminação entre Vila Real e Ourense, aludindo ao facto da Câmara Municipal de Vila Real estar presente desde a 1ªedição deste evento, e aos séculos de história entre as duas cidades, sublinhando ainda que “queremos continuar a estreitar laços com Ourense, nomeadamente através da cultura, pois é o cimento que liga os territórios”.
“Há de facto muito que nos une, desde logo a língua, um traço cultural que ajuda imenso no estabelecimento de relações entre estas duas cidades, e participarmos neste evento é uma forma de motivarmos as pessoas a passarem a fronteira”, acrescentou a Vereadora. “A riqueza de Trás-os-Montes a Alto Douro tem de ser partilhada com o mundo”, concluiu.
A oferta turística do município presente neste certame incluiu o património natural e cultural, a gastronomia local e peças tradicionais de Barro de Bisalhães. Destacou-se igualmente a natureza, dando-se a conhecer os sete percursos naturais do Projeto “Tríade Turística”, e o futuro espaço museológico da Central do Biel, a primeira central hidroelétrica do país.
Recorde-se que o Xantar, organizado pela Expourense, é um ato institucional que visa celebrar destinos gastronómicos de excelência segundo a degustação, promoção e convívio, com a presença de diversas regiões do Norte e Centro de Portugal e da vizinha Galiza, sendo um ponto de encontro de toda a comunidade ibérica. “A presença de Vila Real neste evento visa atrair novos públicos e mercados, convidando a uma visita sem pressa, com tempo para apreciar a natureza, o património histórico e humano, degustar a gastronomia local e conviver”, rematou Mara Minhava.
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